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Politica Brasil
Quarta - 02 de Março de 2005 às 07:31

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“Antero se desespera porque deve explicações à Justiça e à população de Mato Grosso sobre o envolvimento do PSDB com o crime organizado, durante a administração Dante de Oliveira. Quem é Antero para acusar quem quer que seja?!”

Esta foi a reação da senadora Serys Slhessarenko ao tomar conhecimento das declarações do senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), segundo o qual os representantes da CPMI do Banestado que estiveram no Uruguai para acompanhar o depoimento do “bicheiro” João Arcanjo Ribeiro, teriam “entregue documentos sigilosos da Justiça brasileira ao Comendador”

A senadora Serys se encontra em Nova Iorque, onde foi participar do Beijin + 10, evento promovido por organizações de mulheres de todo o planeta, e apoiado pela ONU, que avalia os 10 anos de aplicação da Plataforma de Ação de Pequim, que prevê a eliminação de todas as formas de discriminação contra as mulheres no mundo. Serys se mostrou irritada ao ser informada, pelo telefone, das declarações feitas pelo tucano, durante coletiva em Cuiabá, na segunda-feira:

- O senador Antero fez de tudo para obstruir as investigações da CPMI do Banestado. Uma CPMI, vejam, que não tinha atribuição de investigar nada do que se refere ao financiamento de campanhas em Mato Grosso. Mas mesmo assim, Antero se descabelava.

Na avaliação da senadora Serys, isto acontecia porque o ex-presidente da CPMI do Banestado não conseguiu, até agora, rebater satisfatoriamente as acusações que lhe foram dirigidas pelo contador de Arcanjo, no ano passado. Luiz Alberto Dondo Gonçalves garantiu que as últimas campanhas eleitorais de que Antero participou (1998 e 2002), teriam sido financiadas com recursos do crime organizado.

- Sem ter o que explicar, Antero fica por aí, tentando fazer marola – acusa Serys. - É evidente a sua intenção de manipular o noticiário e tentar inverter a enrascada em que ele e o PSDB de Mato Grosso se encontram. Só que toda a população de Mato Grosso sabe quem esteve sempre de mãos dadas com o crime organizado e quem como eu, Serys Slhessarenko, sempre esteve no combate a esses criminosos, seja na CPI do Narcotráfico, na CPI da Compra do Voto e agora na CPMI do Banestado. Eu, felizmente, posso encarar qualquer investigação de peito aberto, pois jamais passei nem perto destes ambientes sórdidos. Antero não, pois arrolado em diversos processos, pela Justiça Federal, obstruiu desesperadamente, a ação do CPI e, conseqüentemente, da Justiça. Afinal, se Arcanjo falar, o que poderá acontecer com Antero? O que é que ele tanto teme?”, pergunta Serys.




Fonte: Da Assessoria

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