Repórter News - www.reporternews.com.br
Papa vai à janela e pede através de Sandri que se reze por ele
Apesar de estar doente, ter passado por uma traqueostomia e apresentar um estado muito frágil, o papa João Paulo II, de 84 anos, não quis faltar ao Ângelus deste domingo e, embora não pudesse celebrar a missa, fez um grande esforço e se aproximou da janela da Policlínica Gemelli para dar a bênção apostólica.
Essa aparição, que não estava prevista, pegou de surpresa milhares de pessoas reunidas diante da policlínica romana e na praça de São Pedro do Vaticano, onde o "número três" da Santa Sé, o arcebispo argentino Leonardo Sandri, leu em nome do papa o texto previsto do Ângelus de hoje, o primeiro em 26 anos de pontificado que não é rezado pelo papa.
Poucos minutos depois do meio-dia e assim que Sandri concluiu a bênção em nome do papa, as cortinas do apartamento que o Pontífice ocupa no décimo andar da Gemelli começaram a se abrir, mostrando o Bispo de Roma por trás de vidros e sentado em uma poltrona empurrada por seu secretário Mieczyslaw Mokrzycki.
A seu lado, estava o cardeal secretário de estado, Angelo Sodono, e seu secretário, o arcebispo Estanislao Dziswiz.
A aparição feita por trás do vidro durou cerca de um minuto, mas permitiu ver como o papa tocava a própria garganta.
João Paulo II apresentava aspecto muito frágil, e os gestos de sua cara refletiam sofrimento.
Tirando forças de sua fraqueza, o papa deu sua bênção. Imediatamente depois as cortinas foram fechadas.
Muitos dos fiéis presentes ante a Gemelli começaram a chorar emocionados e a cantar.
A aparição do papa, segundo os médicos, é a prova de que ele se recupera satisfatoriamente, embora a precaução seja imprescindível, motivo pelo qual foi usado o vidro da janela para protegê-lo.
A discrição dos médicos é total. Durante os últimos dias de hospitalização, nenhuma informação sobre a saúde do Pontífice vazou.
Toda a informação oficial é canalizada pelo Vaticano, cujo porta-voz, Joaquín Navarro Valls, é o encarregado de publicar os boletins médicos.
O papa tinha ordenado que hoje o Ângelus fosse rezado em seu nome pelo arcebispo Sandri, de 62 anos, que leu o texto e deu sua bênção.
O Vaticano, ante o fato de que esta é a primeira vez desde 1978 que papa não celebra esta missa, organizou a reza no átrio da praça de São Pedro, onde em telões gigantes foi possível ver uma imagem de João Paulo II abençoando todos.
"Queridos irmãos e irmãs, novamente me dirijo aos senhores da Gemelli. Agradeço-lhes com afeto e sinto todos perto de mim. Penso naqueles que estão reunidos na praça de São Pedro e que de todas as partes do mundo se interessam por mim. Peço-lhes que continuem rezando por mim", escreveu o papa no texto lido por Sandri.
O Bispo de Roma acrescentou que este tempo de Quaresma ajuda a compreender melhor o valor do sofrimento, "que, de um modo ou de outro, chega a todos".
O papa concluiu seu texto do Ângelus reiterando sua entrega à Virgem e ressaltando o lema de seu pontificado "Totus Tuus", "sigo sendo todo teu".
Esta é a segunda vez desde que foi submetido à traqueostomia na noite da quinta-feira passada, que lembra que continua sendo Totus Tuus.
Em ambientes vaticanos, estas palavras são consideradas como a confirmação de que sua entrega ao papado é total e que ele está disposto a continuar à frente da Igreja até o fim de seus dias.
Essa aparição, que não estava prevista, pegou de surpresa milhares de pessoas reunidas diante da policlínica romana e na praça de São Pedro do Vaticano, onde o "número três" da Santa Sé, o arcebispo argentino Leonardo Sandri, leu em nome do papa o texto previsto do Ângelus de hoje, o primeiro em 26 anos de pontificado que não é rezado pelo papa.
Poucos minutos depois do meio-dia e assim que Sandri concluiu a bênção em nome do papa, as cortinas do apartamento que o Pontífice ocupa no décimo andar da Gemelli começaram a se abrir, mostrando o Bispo de Roma por trás de vidros e sentado em uma poltrona empurrada por seu secretário Mieczyslaw Mokrzycki.
A seu lado, estava o cardeal secretário de estado, Angelo Sodono, e seu secretário, o arcebispo Estanislao Dziswiz.
A aparição feita por trás do vidro durou cerca de um minuto, mas permitiu ver como o papa tocava a própria garganta.
João Paulo II apresentava aspecto muito frágil, e os gestos de sua cara refletiam sofrimento.
Tirando forças de sua fraqueza, o papa deu sua bênção. Imediatamente depois as cortinas foram fechadas.
Muitos dos fiéis presentes ante a Gemelli começaram a chorar emocionados e a cantar.
A aparição do papa, segundo os médicos, é a prova de que ele se recupera satisfatoriamente, embora a precaução seja imprescindível, motivo pelo qual foi usado o vidro da janela para protegê-lo.
A discrição dos médicos é total. Durante os últimos dias de hospitalização, nenhuma informação sobre a saúde do Pontífice vazou.
Toda a informação oficial é canalizada pelo Vaticano, cujo porta-voz, Joaquín Navarro Valls, é o encarregado de publicar os boletins médicos.
O papa tinha ordenado que hoje o Ângelus fosse rezado em seu nome pelo arcebispo Sandri, de 62 anos, que leu o texto e deu sua bênção.
O Vaticano, ante o fato de que esta é a primeira vez desde 1978 que papa não celebra esta missa, organizou a reza no átrio da praça de São Pedro, onde em telões gigantes foi possível ver uma imagem de João Paulo II abençoando todos.
"Queridos irmãos e irmãs, novamente me dirijo aos senhores da Gemelli. Agradeço-lhes com afeto e sinto todos perto de mim. Penso naqueles que estão reunidos na praça de São Pedro e que de todas as partes do mundo se interessam por mim. Peço-lhes que continuem rezando por mim", escreveu o papa no texto lido por Sandri.
O Bispo de Roma acrescentou que este tempo de Quaresma ajuda a compreender melhor o valor do sofrimento, "que, de um modo ou de outro, chega a todos".
O papa concluiu seu texto do Ângelus reiterando sua entrega à Virgem e ressaltando o lema de seu pontificado "Totus Tuus", "sigo sendo todo teu".
Esta é a segunda vez desde que foi submetido à traqueostomia na noite da quinta-feira passada, que lembra que continua sendo Totus Tuus.
Em ambientes vaticanos, estas palavras são consideradas como a confirmação de que sua entrega ao papado é total e que ele está disposto a continuar à frente da Igreja até o fim de seus dias.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/356863/visualizar/
Comentários