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Saúde
Terça - 22 de Fevereiro de 2005 às 22:00
Por: Marli Moreira

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São Paulo - A distribuição de medicamentos antiaids começa a ser normalizada no estado de São Paulo com o repasse de dois lotes importados da Argentina pelo ministério da Saúde. A avaliação é da médica sanitarista Clara Maria Giana, coordenadora-adjunta do Programa Estadual DST/Aids, vinculado à secretaria estadual de Saúde de São Paulo.

Os estoques de três dos principais medicamentos do coquetel antiaids haviam praticamente se esgotado desde novembro passado. Segundo Clara Maria, os dois lotes enviados no último domingo deverão garantir o abastecimento do estado por um mês.

Ela afirma que a falta de remédios ocorreu num curto período de tempo e não chegou a comprometer a saúde dos portadores do vírus HIV. "Hoje, a situação é mais tranqüila e estamos agilizando ao máximo a distribuição dos medicamentos em todo o Estado", disse. No estado de São Paulo existem 160 pólos de distribuição que atendem a 65 mil pacientes.

Para evitar prejuízo aos pacientes, a coordenadora de Assistente do Programa Municipal paulistano de DST/Aids, Zarifa Kouri, diz que os médicos adotaram algumas estratégias, como a substituição de remédios que compõem o coquetel. Ela diz que o recrudescimento da doença só ocorreria se o doente parasse de tomar medicamentos por um prazo mais prolongado.

De acordo com o ministério da Saúde, os problemas de desabastecimento atingiram principalmente São Paulo e Minas Gerais. Para suprir as necessidades emergentes, o ministério importou 3 toneladas de medicamentos. São Paulo recebeu um total de 1 milhão e 299 mil comprimidos de AZT (Zidovudina); 251 mil e 820 cápsulas de Indinavir; 288 mil de Lamivudina (3TC) e 119 mil e 760 cápsulas de Atazanavir.





Fonte: Agência Brasil

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