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Saúde
Segunda - 21 de Fevereiro de 2005 às 06:59

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A estudante Maria (nome fictício), 25, já usou a pílula do dia seguinte várias vezes. No ano passado, chegou a utilizar o método de forma equivocada. Fez uso duas vezes seguida, no mesmo mês. Comprou na farmácia, sem receita médica. "Sei que fez mal, mas não senti nada na época". Apesar de não estar namorando atualmente, conta que sempre que começa um relacionamento impõe o uso do preservativo masculino ao parceiro. No entanto, encontra bastante resistência.

Depois, com a rotina, passa a usar apenas o anticoncepcional de via oral e abandona o preservativo. "É comum o homem dizer que a gente não confia nele, que a gente acha que ele está doente ou ainda se ele não tiver ereção culpa a camisinha dizendo que ela incomoda", completa Maria.

Já a médica veterinária Carla (nome fictício), 26, conta que não transa mais sem camisinha depois de ter pegado uma doença sexualmente transmissível do ex-namorado. "Com a camisinha eu faço sexo e me sinto realmente bem, tenho a situação sob controle. Toda vez que tenho vontade de cair na tentação e não usar penso no dia que fui pegar o teste de HIV, o pior dia da minha vida. Já pensou se tivesse pego a doença? Não quero mais passar por isso", desabafa.

Já a administradora Aline (nome fictício), 27, se sente aliviada por ter tido três filhos do ex-marido. "Não usei camisinha, podia ter pego Aids", brinca. Como se sentia mal de usar a pílula anticoncepcional, com enjôos fortes, ela tentava fazer a "tabelinha", mas, não funcionou. O ex-marido se recusava a usar camisinha até o dia em que ela fez "greve de sexo". Ela também pegou uma doença sexualmente transmissível à época. "Imagine se fosse a Aids".




Fonte: A Gazeta

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