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Economia
Sábado - 19 de Fevereiro de 2005 às 07:25

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Para Joel Gonçalves Filho, um dos sócios das marcas Tio Ico e Tio Bonini, o apoio estatal e o desenvolvimento das pesquisas genéticas do arroz promoveram o crescimento na qualidade do produto em Mato Grosso nos últimos anos. No primeiro quesito, ele cita a criação do Programa de Incentivo à Cultura do Arroz de Mato Grosso (Proarroz) no governo Dante de Oliveira e a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias Serviços (ICMS) sobre o arroz e outros produtos da cesta básica determinada pelo governador Blairo Maggi.

Já o avanço das pesquisas, como o desenvolvimento das sementes primavera e cerati, possibilitaram que o consumidor levasse para casa um arroz de maior qualidade, com menor quebra nos grãos, beneficiando ainda o produtor com a maior produtividade na lavoura.

"O arroz produzido em Mato Grosso é melhor que outros lugares do país. O tipo 1, por exemplo, ganha em qualidade e sabor do arroz do Rio Grande do Sul, o maior produtor do Brasil. Antigamente havia uma diferença nítida entre o arroz do Estado e o que vinha de fora", afirma. A comparação é explicada pelo sistema agrícola utilizado no Sul do país, monocultura irrigada, com a aplicação cada vez maior de insumos para a viabilização do solo para a produção. Já em Mato Grosso o sistema adotado em geral é o de transição, onde o arroz é o primeiro a ser cultivado após a derrubada do cerrado. O solo virgem e o clima favorável, segundo Filho, fazem com que o arroz produzido chegue mais cheiroso e saboroso à mesa do consumidor. (JS)




Fonte: A Gazeta

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