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Saúde
Sábado - 08 de Janeiro de 2005 às 07:05

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Pesquisadores de uma equipe internacional chefiada por um canadense disseram, ontem, que descobriram em cães a presença do gene responsável pela forma mais grave de epilepsia juvenil. Eles esperam que isso possa levar a novos tipos de tratamento da doença.

O dr. Berge Minassian, do Hospital for Sick Children em Toronto, no Canadá, e colegas dos EUA, França e Grã-Bretanha, encontraram o gene em cães puros da raça dachshund e foram capazes de isolá-lo e desenvolvê-lo em laboratório.

A descoberta foi publicada na Science, respeitada publicação científica. Em seu artigo, os pesquisadores dizem esperar que o feito leve a novos tratamentos para essa forma rara mas extremamente grave de epilepsia.

"A epilepsia aflige 1% dos humanos e 5% dos cães", escreveram. "Mais de 5% dos dachshunds puros do Reino Unido sofrem de epilepsia mioclônica autossômica progressiva recessiva, que nós demonstramos ser doença de Lafora, a mais severa forma de epilepsia juvenil em humanos".

Em cães, no entanto, a doença é muito menos grave do que em humanos.

Os dachshunds com doença de Lafora tinham uma mutação no gene EPM2B que suprime seu funcionamento. São necessárias duas cópias falhas do gene, uma herdada do pai e uma da mãe, para causar a epilepsia.

Em 2003, a equipe de Minassian havia descoberto que o EPM2B estava associado à doença de Lafora. Um gene muito parecido, chamado EPM2A, também pode causar a epilepsia, que causa convulsões e danos neurológicos progressivos, levando à morte em cerca de 10 anos.




Fonte: Terra

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