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Saúde
Sexta - 07 de Janeiro de 2005 às 06:05

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Pessoas que carregam maior quantidade de um gene, chamado CCL3L1, estão menos propensas a ser infectadas pelo vírus HIV ou a desenvolver aids. A conclusão é de um estudo feito pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Contagiosas (INADC), ligado ao Departamento de Saúde dos Estados Unidos.

Os pesquisadores constataram ainda que pessoas de diferentes origens geográficas apresentam maior ou menor quantidade do gene CCL3L1. O estudo foi publicado na revista especializada online Science Express, ligada à Science.

Eles analisaram amostras de sangue de 4,3 mil pessoas infectadas e não infectadas pelo vírus HIV. Foi observado que os americanos de origem africana tinham, em média, quatro cópias do CCL3L1. Os americanos de origem hispânica tinham três, e os de origem européia, duas.

O gene CCL3L1 é uma proteína potente que bloqueia o HIV interagindo com a CCR5, a proteína que o vírus usa para entrar nas células.

Tratamento

Os cientistas acreditam que a descoberta possa levar ao desenvolvimento de testes para identificar quem tem maior ou menor suscetibilidade a aids. Dessa forma, os médicos poderiam adaptar os tratamentos dos pacientes.

"O risco individual de contrair HIV e experimentar uma progressão rápida da doença não é uniforme entre as populações", disse Anthony S. Fauci, diretor do INADC. "Esse importante estudo identifica fatores genéticos em grupos específicos que podem suavizar ou aumentar a suscetibilidade para infecção e o princípio da doença."

Fauci ressaltou ainda que as constatações do estudo mostram como as pessoas de diferentes origens evoluíram com sistemas imunológicos distintos.




Fonte: BBC Brasil

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