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Economia
Quinta - 16 de Dezembro de 2004 às 10:48

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Como exemplo da interferência da renda no consumo, a assessoria técnica da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE cita o aumento das vendas do grupo de supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (10,65%, o melhor desempenho desse segmento no ano).

O menor efeito do crédito é exemplificado pela desaceleração no crescimento das vendas de móveis e eletrodomésticos, que estava acima de 28% ante igual mês do ano passado desde março e apresentou em outubro variação (20,40%) praticamente similar à de setembro (20,30%).

No caso de veículos, motos e partes, houve uma perda de ritmo mais forte na expansão de setembro (15,41%) para outubro (9,91%).

A assessoria lembra que o crédito, que estimulou bastante o consumo de bens duráveis ao longo deste ano, "tem seus limites", em razão da capacidade de endividamento dos consumidores.

O economista Carlos Thadeu de Freitas, da Confederação Nacional do Comércio (CNC), avalia que "o impulso dado pelo crédito está terminando e, de agora em diante, os financiamentos adicionais virão de setores ainda não explorados, tais como os de supermercados e os provenientes da inserção de novos trabalhadores", afirma o economista.




Fonte: Agência Estado

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