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Tecnologia
Quarta - 27 de Outubro de 2004 às 09:06

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Os esforços jurídicos da indústria fonografica internacional não estão surtindo o efeito desejado. Essa é a conclusão de um estudo feito por pesquisadores da universidade da Califórnia da cidade de Riverside em conjunto com a Associação Cooperativa para Análise de Dados da Internet(CAIDA).

A Associação da Indústria Fonográfica da América (RIAA), bem como outras associações representativas, vem atuando há alguns anos em diversas instâncias jurídicas para tolher a prática do compartilhamento de arquivos de mídia na internet.

No início, essas ações chegaram a afetar as atividades das chamadas redes peer-to-peer, ou P2P. Foi verificada uma redução importante no tráfego de dados de uma das mais atuantes, a rede P2P Fast Track, por exemplo. Mas alguns meses depois, outras redes surgiram no espaço deixado por ela.

Segundo o estudo é que o volume desse tipo de tráfego só tende a crescer daqui por diante. "De uma forma geral, observamos que as atividades P2P não diminuíram.", diz o relatório da CAIDA , "Pelo contrário. O tráfego P2P ainda representa boa parte do tráfego de dados global em toda a internet e o que parece é que ele vai continuar a crescer no futuro, independente da postura da RIAA", conclui.

Para quem convive com essa realidade com uma certa freqüência essas conclusões parecem óbvias de tão certeiras. Quem não se lembra das previsões feitas por especialistas depois da decorracada do pioneiro Napster - e seu posterior ressurgimento em uma versão paga - quando diziam que o futuro das redes P2P era incerto?

Hoje vivemos uma verdadeira "era prateada" das redes P2P. Afinal, seus administradores aprenderam com os erros e começaram a praticar suas atividades de uma forma mais discreta. A verdade é que as redes P2P vieram para ficar. O estudo está disponível (em PDF e inglês), no site da CAIDA com o título de: "O P2P está morrendo ou se escondendo?".




Fonte: Magnet

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