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Saúde
Segunda - 04 de Outubro de 2004 às 09:23

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Uma pesquisa realizada por estudiosos brasileiros tenta relacionar e reunir evidências que indiquem a presença de fatores genéticos em relação à vulnerabilidade para os transtornos afetivos e depressão.

Os pesquisadores partiram do princípio de que as doenças afetivas são "síndromes caracterizadas por alterações patológicas do humor que podem variar desde uma extrema euforia até uma grave depressão ou disforia". Com base nesta definição, o estudo publicado pela Revista de Psiquiatria Clínica, apresenta informações obtidas por meio de estratégias de genética molecular na busca de genes de suscetibilidade para o transtorno afetivo bipolar e para a depressão.

"Todos os seres humanos têm propensão a algum problema de saúde. Além dos componentes biológicos, a depressão está associada a variantes genéticas que levam as pessoas a terem uma tendência maior de desenvolver a doença", disse um dos pesquisadores, Homero Pinto Vallada Filho, professor do departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP. "Tais síndromes são bastante comuns e determinam importante prejuízo à sociedade, inclusive por se associarem com elevadas taxas de suicídio."

"O grande desafio agora é identificar todos os genes relacionados com a depressão para realizarmos tratamentos mais específicos. Se descobrirmos quais são as causas ou genes que estão alterados, será muito mais fácil suprir as deficiências relacionadas a essas doenças afetivas", acredita Vallada.




Fonte: Revista Pesquisa Fapesp

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