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Empresários das Indústrias Frigoríficas voltam da China animados
O compromisso do Governo Chinês de firmar o acordo sanitário que vai possibilitar a exportação direta de carne bovina do Brasil para aquele país fez com que os empresários mato-grossenses do setor voltassem da viagem confiantes e animados. “Acreditamos que dentro de 60 a 90 dias isto seja resolvido”, disse o presidente do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos de Mato Grosso (Sindifrigo), Luiz Antônio Freitas Martins.
Atualmente, os chineses consomem carne bovina produzida em Mato Grosso, mas por intermédio das importações feitas via Hong Kong, que é uma região administrativa especial China. O Estado exporta por ano para Hong Kong cerca de 20 mil toneladas do produto. “Na hora que abrir o mercado direto para China teremos condições de triplicar esse volume a curto prazo”, afirmou o presidente do Sindifrigo.
O compromisso do Governo Chinês em agilizar a realização do acordo sanitário com o Brasil, segundo o presidente do sindicato, foi confirmado nas reuniões que representantes do Ministério da Quarentena da China tiveram com o governador Blairo Maggi, o ex-ministro da Agricultura e consultor informal de Mato Grosso, Pratini de Moraes, e representantes do Ministério da Agricultura do Brasil. “Com essa participação do governador Blairo Maggi e do ex-ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, evoluíram muito as negociações. O Ministério da Agricultura vai enviar uns documentos para que seja efetivado o acordo”, informou Martins.
De acordo com o presidente do sindicato, o Brasil ainda não tinha firmado acordo sanitário com a China porque os critérios daquele país são muito rígidos. “Eles só importam carne bovina de países que estejam livres de febre aftosa, sem vacinação”, disse. O Brasil já erradicou a doença, mas com vacinação. “Nós mostramos a eles que o Brasil é um país de dimensão continental e não temos como declarar como livre de febre aftosa, sem vacinação, por questão de segurança”, explicou.
“Temos divisas com outros países como Bolívia, Paraguai. E não é interessante esse status (livre sem vacinação) hoje”, disse Martins. Ele ressaltou que o Brasil exporta atualmente para mais de 100 países. “Declarar que temos a doença controlada sem vacinação e depois ocorrer algum incidente, nós perdemos a China e todos os outros mercados”, falou.
NEGÓCIOS – Firmado o acordo sanitário, os empresários mato-grossenses do setor estão confiantes para o aumento da comercialização. Durante a viagem eles visitaram várias indústrias e tiveram diversos acordos com empresários chineses do setor. Entre as empresas visitadas estão a Bhou Tão, situada na cidade de Zhengzhou, próximo a Xangai, uma das maiores indústrias de distribuição de carne bovina do país, e a empresa Xiamen Xiangyu Grup, localizada em Xangai.
As negociações para firmar o acordo sanitário com o Japão, que possibilite a exportação da carne bovina in natura, não evoluíram muito, segundo informou o presidente do Sindifrigo. Por outro lado, a exportação de carne bovina cozida teve bons resultados para o empresário Douglas Xavier, dono do Frigorífico 4 Marcos. “Hoje já exportamos carne cozida para o Japão, mas o volume não era muito expressivo. Nessa viagem fizemos contato com várias empresas japonesas e a tendência é aumentar”, informou. O Frigorífico 4 Marcos tem empresas em Mato Grosso nas cidades de Alta Floresta, Colíder e São José dos 4 Marcos, além de outra em São Paulo. No total emprega 3 mil funcionários.
Atualmente, os chineses consomem carne bovina produzida em Mato Grosso, mas por intermédio das importações feitas via Hong Kong, que é uma região administrativa especial China. O Estado exporta por ano para Hong Kong cerca de 20 mil toneladas do produto. “Na hora que abrir o mercado direto para China teremos condições de triplicar esse volume a curto prazo”, afirmou o presidente do Sindifrigo.
O compromisso do Governo Chinês em agilizar a realização do acordo sanitário com o Brasil, segundo o presidente do sindicato, foi confirmado nas reuniões que representantes do Ministério da Quarentena da China tiveram com o governador Blairo Maggi, o ex-ministro da Agricultura e consultor informal de Mato Grosso, Pratini de Moraes, e representantes do Ministério da Agricultura do Brasil. “Com essa participação do governador Blairo Maggi e do ex-ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, evoluíram muito as negociações. O Ministério da Agricultura vai enviar uns documentos para que seja efetivado o acordo”, informou Martins.
De acordo com o presidente do sindicato, o Brasil ainda não tinha firmado acordo sanitário com a China porque os critérios daquele país são muito rígidos. “Eles só importam carne bovina de países que estejam livres de febre aftosa, sem vacinação”, disse. O Brasil já erradicou a doença, mas com vacinação. “Nós mostramos a eles que o Brasil é um país de dimensão continental e não temos como declarar como livre de febre aftosa, sem vacinação, por questão de segurança”, explicou.
“Temos divisas com outros países como Bolívia, Paraguai. E não é interessante esse status (livre sem vacinação) hoje”, disse Martins. Ele ressaltou que o Brasil exporta atualmente para mais de 100 países. “Declarar que temos a doença controlada sem vacinação e depois ocorrer algum incidente, nós perdemos a China e todos os outros mercados”, falou.
NEGÓCIOS – Firmado o acordo sanitário, os empresários mato-grossenses do setor estão confiantes para o aumento da comercialização. Durante a viagem eles visitaram várias indústrias e tiveram diversos acordos com empresários chineses do setor. Entre as empresas visitadas estão a Bhou Tão, situada na cidade de Zhengzhou, próximo a Xangai, uma das maiores indústrias de distribuição de carne bovina do país, e a empresa Xiamen Xiangyu Grup, localizada em Xangai.
As negociações para firmar o acordo sanitário com o Japão, que possibilite a exportação da carne bovina in natura, não evoluíram muito, segundo informou o presidente do Sindifrigo. Por outro lado, a exportação de carne bovina cozida teve bons resultados para o empresário Douglas Xavier, dono do Frigorífico 4 Marcos. “Hoje já exportamos carne cozida para o Japão, mas o volume não era muito expressivo. Nessa viagem fizemos contato com várias empresas japonesas e a tendência é aumentar”, informou. O Frigorífico 4 Marcos tem empresas em Mato Grosso nas cidades de Alta Floresta, Colíder e São José dos 4 Marcos, além de outra em São Paulo. No total emprega 3 mil funcionários.
Fonte:
Secom-MT
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/381387/visualizar/
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