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Armazenagem em MT lidera demanda por recursos do FCO
O balanço da demanda aprovada por recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), em Mato Grosso, apresentada pela Câmara Técnica de Política Agrícola e Crédito Rural (CPACR) da Secretaria Estado de Desenvolvimento Rural (Seder), aponta alguns setores do agronegócio mato-grossense que carecem de investimentos significativos. O setor de armazenamento é o que tem reivindicado o maior aporte de recursos.
O valor aprovado em cartas consulta para a construção de 39 armazéns no Estado supera os R$ 83,7 milhões.
O número de cartas aprovadas no setor só não é maior porque muitas estão sendo devolvidas ao Banco do Brasil para serem readequadas. A proposta encaminha à CTPACR não apresenta uma informação considerada fundamental para os técnicos: a capacidade de armazenagem. "A Câmara Técnica irá devolver a carta que não tiver esta informação, mas isto não significa que estamos reprovando a proposta. A carta consulta terá que ser ajustada com a inclusão da capacidade de armazenamento porque só serão aceitas as propostas para a construção de armazéns que sejam adequados ao volume de produção do agricultor", salientou o coordenador da Câmara Técnica da Seder, Dimas Gomes Neto. O Governo que evitar com esta medida que o agricultor passa a explorar comercialmente o armazém.
Entre o mês de janeiro até agora foram aprovadas 236 cartas consulta, de 34 setores do agronegócio estadual. O valor total de recursos que deverão ser financiados é de R$ 150,040 milhões. Nove projetos se destacam pelo volume de dinheiro. Além dos armazéns, há investimentos destinados à instalação e de 49 aviários (R$ 13,058 milhões); 15 colheitadeiras de algodão (R$ 10,757 milhões); aquisição de matrizes bovinas (R$ 10,661 milhões); 13 aeronaves agrícolas (R$ 9,955 milhões), 41 máquinas de implementos agrícolas (R$ 6,515 milhões), instalação de granja de suínos (R$ 5,149 milhões), unidade de beneficiamento de algodão (R$ 4,550 milhões) e aquisição de 597 cabeças de reprodutores bovino.
A demanda, inversamente proporcional de mini e pequenos e médios e grandes produtores rurais, continua sendo o grande dilema do financiamento com recursos do FCO no Estado. Os médios e grandes produtores rurais já conseguiram a aprovação de projetos que representam mais de R$ 125 milhões em investimentos. No entanto, o FCO tem apenas algo em torno de R$ 80 milhões disponíveis para o setor. Os mini e pequenos produtores ampliaram a reivindicação por recursos do FCO, mas o aumento é tímido para quem tem disponível cerca de R$ 80 milhões, 51% do orçamento total do FCO no Estado (R$ 170 milhões).
A Agrishow Cerrado, realizada em abril deste ano, em Rondonópolis, é um bom exemplo da desproporção da demanda. Durante a feira cartas consulta analisadas de médios e grandes somaram pedidos de financiamento de R$ 773 milhões. A saída é alocar recursos em outras linhas de financiamento no mercado e priorizar os setores que não têm alternativas, senão o FCO. Mais informações sobre o FCO podem ser obtidas no site da Seder: www.seder.mt.gov.br , na opção Linhas de Crédito, FCO, ou pelo fone 613.6232.
O valor aprovado em cartas consulta para a construção de 39 armazéns no Estado supera os R$ 83,7 milhões.
O número de cartas aprovadas no setor só não é maior porque muitas estão sendo devolvidas ao Banco do Brasil para serem readequadas. A proposta encaminha à CTPACR não apresenta uma informação considerada fundamental para os técnicos: a capacidade de armazenagem. "A Câmara Técnica irá devolver a carta que não tiver esta informação, mas isto não significa que estamos reprovando a proposta. A carta consulta terá que ser ajustada com a inclusão da capacidade de armazenamento porque só serão aceitas as propostas para a construção de armazéns que sejam adequados ao volume de produção do agricultor", salientou o coordenador da Câmara Técnica da Seder, Dimas Gomes Neto. O Governo que evitar com esta medida que o agricultor passa a explorar comercialmente o armazém.
Entre o mês de janeiro até agora foram aprovadas 236 cartas consulta, de 34 setores do agronegócio estadual. O valor total de recursos que deverão ser financiados é de R$ 150,040 milhões. Nove projetos se destacam pelo volume de dinheiro. Além dos armazéns, há investimentos destinados à instalação e de 49 aviários (R$ 13,058 milhões); 15 colheitadeiras de algodão (R$ 10,757 milhões); aquisição de matrizes bovinas (R$ 10,661 milhões); 13 aeronaves agrícolas (R$ 9,955 milhões), 41 máquinas de implementos agrícolas (R$ 6,515 milhões), instalação de granja de suínos (R$ 5,149 milhões), unidade de beneficiamento de algodão (R$ 4,550 milhões) e aquisição de 597 cabeças de reprodutores bovino.
A demanda, inversamente proporcional de mini e pequenos e médios e grandes produtores rurais, continua sendo o grande dilema do financiamento com recursos do FCO no Estado. Os médios e grandes produtores rurais já conseguiram a aprovação de projetos que representam mais de R$ 125 milhões em investimentos. No entanto, o FCO tem apenas algo em torno de R$ 80 milhões disponíveis para o setor. Os mini e pequenos produtores ampliaram a reivindicação por recursos do FCO, mas o aumento é tímido para quem tem disponível cerca de R$ 80 milhões, 51% do orçamento total do FCO no Estado (R$ 170 milhões).
A Agrishow Cerrado, realizada em abril deste ano, em Rondonópolis, é um bom exemplo da desproporção da demanda. Durante a feira cartas consulta analisadas de médios e grandes somaram pedidos de financiamento de R$ 773 milhões. A saída é alocar recursos em outras linhas de financiamento no mercado e priorizar os setores que não têm alternativas, senão o FCO. Mais informações sobre o FCO podem ser obtidas no site da Seder: www.seder.mt.gov.br , na opção Linhas de Crédito, FCO, ou pelo fone 613.6232.
Fonte:
Da Redação
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/381637/visualizar/
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