Repórter News - www.reporternews.com.br
Campanha é 2ª mais cara do país
Maior produtor individual de soja do mundo, Blairo Maggi é um raro exemplo de autofinanciamento de campanha. Ele arrecadou, na campanha eleitoral de 2002, R$ 10,384 milhões. Desse total, 44,1% (R$ 4,5 milhões) foram de contribuições pessoais do socialista, da família e de suas empresas.
Eleito no 1º turno, Maggi foi responsável pela segunda campanha mais cara do país. Só foi superado pelo tucano Aécio Neves (MG). Enquanto isso, o senador Antero de Barros (PSDB), derrotado ao governo, declarou ter gastado R$ 400 mil.
Considerando a relação entre o total de financiamento declarado e o número de eleitores, o valor per capita dos votos em Mato Grosso ficou em R$ 5,70, o maior entre os Estados que só tiveram um turno. Maggi doou à própria campanha R$ 3,2 milhões. Sua irmã, Lúcia Borges Maggi, investiu R$ 600 mil. As empresas Hermasa Navegação da Amazônia S/A e Amaggi Exportação e Importação Ltda., ambas do Grupo Maggi, doaram R$ 450 mil e R$ 338,9 mil, respectivamente.
Se o projeto da reforma política (2.679/03), concluído em dezembro do ano passado, for aprovado com as regras para financiamento público de campanha, Maggi ficaria impedido de captar recursos como fez em 2002.
"Hoje, cada candidato é responsável pela arrecadação de recursos para a campanha. Os partidos também podem montar comitê financeiro para arrecadar e destinar recursos aos candidatos. Com a vigência do financiamento público, tudo isso fica proibido, pois será o país quem vai bancar o custo", explica Marli Osorski, do TRE/MT.
A reforma estabelece ainda o voto em partidos, que terão de fazer listas ordenadas de nomes para preencher cargos do Legislativo, e o fim das coligações partidárias em eleições proporcionais (deputados e vereadores), criando federações partidárias, com prazo mínimo de três anos de filiação por parte das legendas.
Eleito no 1º turno, Maggi foi responsável pela segunda campanha mais cara do país. Só foi superado pelo tucano Aécio Neves (MG). Enquanto isso, o senador Antero de Barros (PSDB), derrotado ao governo, declarou ter gastado R$ 400 mil.
Considerando a relação entre o total de financiamento declarado e o número de eleitores, o valor per capita dos votos em Mato Grosso ficou em R$ 5,70, o maior entre os Estados que só tiveram um turno. Maggi doou à própria campanha R$ 3,2 milhões. Sua irmã, Lúcia Borges Maggi, investiu R$ 600 mil. As empresas Hermasa Navegação da Amazônia S/A e Amaggi Exportação e Importação Ltda., ambas do Grupo Maggi, doaram R$ 450 mil e R$ 338,9 mil, respectivamente.
Se o projeto da reforma política (2.679/03), concluído em dezembro do ano passado, for aprovado com as regras para financiamento público de campanha, Maggi ficaria impedido de captar recursos como fez em 2002.
"Hoje, cada candidato é responsável pela arrecadação de recursos para a campanha. Os partidos também podem montar comitê financeiro para arrecadar e destinar recursos aos candidatos. Com a vigência do financiamento público, tudo isso fica proibido, pois será o país quem vai bancar o custo", explica Marli Osorski, do TRE/MT.
A reforma estabelece ainda o voto em partidos, que terão de fazer listas ordenadas de nomes para preencher cargos do Legislativo, e o fim das coligações partidárias em eleições proporcionais (deputados e vereadores), criando federações partidárias, com prazo mínimo de três anos de filiação por parte das legendas.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/383029/visualizar/
Comentários