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Politica Brasil
Sexta - 07 de Maio de 2004 às 11:10

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Mais um episódio volta a movimentar o Caso Flávia, cuja instrução processual já se encontra adiantada no Forum Criminal. Durante a semana, a Polícia recebeu informações que Wagner Matos Carijó Fraga, 40 anos, residente em Cuiabá, estaria na cidade coagindo uma das principais testemunhas no reconhecimento dos acusados Alessandro Alves Viana, José Henrique Alves Viana e Ademir Domingos Martins, todos presos, à disposição da Justiça.

Wagner foi preso em flagrante pela Polícia Civil, por volta das 15:00 horas de hoje, na casa da testemunha Neila. Já na Cadeia, ao ser ouvido pelo delegado Rogério Modelli e pela promotora de Justiça Salete Maria Búfalo, ele confessou ter praticado o crime de coação, cujo intuito era fazer com que Neila mudasse o teor do depoimento. Ele ainda revelou que é amigo de Ademir Domingos Martins. A Polícia deteve no momento, a esposa de Wagner, Marizete Procópio, e pelo fato de estar com ele, pode ter participação no crime, estando sob investigação.

Segundo informações prestadas pelo agente policial Carlos Santana (Carlão), ele estaria a mando de pessoas ligadas a um dos acusados, tentando fazer com que a testemunha mudasse o depoimento para não comprometer os acusados. Carlão disse que Wagner esteve na residência de Neila oferecendo presentes e vantagens e tendo ela não aceitado, começou ameaçá-la.

Durante as investigações, a Polícia fez campanas, interceptação telefônica, conseguindo prendê-lo ontem, dentro da casa da testemunha. Por sua vez, a promotora Salete disse que será lavrado o flagrante do acusado e será encaminhada cópia de tudo o que foi apurado para ser juntado no processo crime. “E agora queremos saber quem está agindo por trás dessa pessoa e o motivo dessa coação a uma das testemunhas que foi depor nesse processo”, disse a promotora. O crime coação a testemunha no decurso do processo prevê pena de 1 a 4 anos.

CASO

Flávia de Oliveira da Silva (19), havia desaparecido no dia 05 de setembro do ano passado, e seu corpo encontrado no dia 08 em avançado estado de decomposição num pequeno matagal nas proximidades do Módulo Esportivo, ao fundo da escola estadual “13 de Maio”. Cinco dias depois, a Polícia prendeu os acusados Alessandro Alves Viana (20) e José Henrique Alves Viana (26), e posteriormente Ademir Domingos Martins.

Dias depois, apareceu uma menor de 16 (Neila) dizendo ter sido estuprado, à época, seis meses em Tangará, reconhecendo entre os acusados Ademir e José Henrique.




Fonte: Diário da Serra Online

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