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Internacional
Terça - 27 de Abril de 2004 às 17:31

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As pessoas contaminadas pelo antraz após os atentados terroristas de 2001, nos Estados Unidos, ainda sofriam de problemas de saúde um ano depois da exposição à bactéria, segundo um estudo que será publicado na edição de amanhã do "Journal of the American Medical Association".

Os pesquisadores examinaram 15 sobreviventes de contaminação pelo antraz entre setembro e dezembro de 2002.

Oito deles ainda não tinham voltado ao trabalho. Além disso, muitos apresentaram problemas físicos decorrentes de alguma fragilidade psicológica.

As queixas mais freqüentes eram de ordem respiratória, com quadros de fadiga, dores nas articulações e falhas de memória, segundo os trabalhos dirigidos por Dori Reissman, do Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Atlanta.

No plano psicológico, segundo o estudo, os principais problemas eram depressão, ansiedade, agressividade e quadros obssessivo-compulsivos.

Os pesquisadores avaliaram que as vítimas do antraz apresentavam um estado de saúde geral que tem pontos em comum com o de outras vítimas de ataques terroristas.

Em outubro de 2001, foram enviadas ao Congresso norte-americano e a empresas de comunicação cartas que continham antraz e que deixaram cinco mortos e 17 infectados. Além disso, por prevenção, milhares de pessoas se submeteram a um longo tratamento com antibióticos.




Fonte: France Presse/Washington

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