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Internacional
Segunda - 05 de Abril de 2004 às 14:20

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Bagdá - Um juiz iraquiano emitiu um mandado de prisão, por homicídio, contra um líder radical xiita, Muqtada al-Sadr, acusado de matar outro líder religioso pouco depois da invasão do país pelos EUA. Ao mesmo tempo, tropas americanas cercaram a cidade de Faluja, foco da resistência à ocupação. Mais de mil fuzileiros navais dos EUA e dois batalhões de iraquianos preparam-se para proceder a “pacificação” da área.

A ordem de prisão contra al-Sadr foi divulgada um dia após violentos conflitos entre milicianos seguidores do clérigo e que mataram 52 iraquianos, oito soldados dos EUA e um soldado de salvadorenho.

O presidente George W. Bush se disse comprometido com a data de 30 de junho para a transferência de poder para os iraquianos, a despeito da crescente violência. “A data continua firme”, garantiu. Bush criticou al-Sadr, referindo-se ele como “uma pessoa que está decidida a exercitar a força em vez de deixar a democracia florescer. Não podemos permitir”.

O porta-voz da coalizão que ocupa o Iraque, Dan Senor, não disse quando al-Sadr será preso. O clérigo vive numa mesquita da cidade de Kufa, ao sul de Bagdá, cercado por fiéis armados. O mandado, segundo Senor, foi emitido meses atrás. Ele não explicou por que o líder xiita ainda não foi preso, nem por que o mandado foi mantido em segredo.

Al-Sadr é implicado na morte de Abdel-Majid al-Khoei, um clérigo rival que foi morto a facadas num santuário e, abril de 2003.




Fonte: AP

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