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Internacional
Domingo - 02 de Março de 2014 às 12:45

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Reprodução/Facebook/Dana Snay
Dana Snay se gabou no Facebook sobre pai ter  vencido ação contra escola onde foi diretor
Dana Snay se gabou no Facebook sobre pai ter vencido ação contra escola onde foi diretor

Um ex-diretor da escola Gulliver Preparatory, em Miami, nos Estados Unidos, conseguiu na justiça um acordo em que a instituição de ensino deveria lhe pagar US$ 80 mil (o equivalente a cerca de R$ 187 mil) por discriminação. Mas um post feito no Facebook pela filha do educador, Dana Snay, fez ele perder o direito de receber o dinheiro, de acordo com informações do jornal "Miami Herald".

Segundo o jornal, dias depois de obtida a decisão judicial, a garota postou na rede social: "Mamãe e papai Snay ganharam o caso contra a Gulliver". Dana ainda se gabou do fato de que a escola, a mesma em que ela estudou, iria pagar por suas férias de verão na Europa.

Quando os advogados da escola ficaram sabendo da declaração pública da garota, notificaram o ex-diretor Patrick Snay que ele havia violado o acordo, que previa confidencialidade, e que por isso não iriam pagar o valor acordado.

"Snay violou o acordo ao fazer exatamente o que ele havia prometido não fazer", escreveu a juíza Linda Ann Wells, que deu razão à escola. "Sua filha fez precisamente o que o acordo de confidencialidade deveria impedir", dizia a decisão de Linda, ainda segundo o "Miami Herald".

O processo teve início quando a instituição de ensino decidiu não renovar o contrato de trabalho de Snay, que já prestava serviços à escola havia anos. O educador, agora com 69 anos, alegou que fora vítima de preconceito por sua idade e de uma retaliação que envolvia sua filha, que era aluna do local.

O acordo - firmado em novembro de 2011 - exigia que Snay e sua mulher mantivessem os "termos e a existência" do acordo em sigilo. Logo em seguida, porém, contaram para a filha, que divulgou a novidade entre seus 1.200 amigos do Facebook.

O ex-diretor chegou a obter uma decisão que obrigava a escola a cumprir o acordo, mas a instituição apelou e venceu. Ainda cabe mais recursos a Snay, que pode fazer um pedido por uma nova audiência ou apelar para a Suprema Corte da Flórida.





Fonte: Do G1, em São Paulo

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