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Sábado - 03 de Maio de 2014 às 21:49

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Coordenador da pré-campanha do senador Pedro Taques (PDT) ao governo do Estado, o prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) acredita na aliança com o Partido da República (PR) e avalia que a legenda tem mais força política para encabeçar uma disputa ao Senado do que o atual aliado do grupo: o Democratas (DEM).

Até o momento, os aliados de Taques trabalham com a reeleição do senador Jayme Campos (DEM). No entanto, a adesão do PR pode mudar os planos e, segundo Mendes, a vaga para que o deputado federal Wellington Fagundes (PR) dispute o cargo está garantida, caso a composição se efetive.

“Como todo o respeito ao DEM e aos demais partidos do nosso grupo, inclusive ao meu, não tem como dizer que o PSB em Mato Grosso é maior que o PR. Nós temos um deputado estadual, nenhum federal e apenas um prefeito de Capital. O PR hoje é o partido, a meu ver, que maior tem o peso político no Estado”, explica o prefeito.

Apesar da avaliação, Mendes defende a aliança com o PR e aposta no diálogo para manter o DEM no grupo. “Todo mundo sabe que, neste momento, não tem duas vagas ao Senado, não tem duas vagas a vice e nem a suplente. Faz parte do jogo. É o conjunto de partidos quem vai decidir com quem fica essa vaga. O PR tem mais peso político. Para manter o DEM, é diálogo. O diálogo é capaz de tudo”, argumenta.

O socialista acredita ainda que o apoio do PR à candidatura de Taques é uma questão de tempo. Isto porque, para ele, a retificação do senador Blairo Maggi (PR) em não disputar o pleito deste ano aproximou, ainda mais, a legenda do grupo.

“Hoje, com esta desistência do senador Blairo Maggi, o PR está pronto para vir conosco. Foi este o nosso desejo lá atrás, caminhar juntos”, enfatiza o chefe do Executivo municipal, fazendo referência às afirmações durante sua campanha eleitoral de 2012, de que Taques, Maggi e ele estariam juntos no mesmo palanque no pleito deste ano.

Nos bastidores, entretanto, a possibilidade de aliança com o PR não tem sido vista com bons olhos por algumas lideranças partidárias do grupo de Taques. Além do DEM, o PSDB chegou a ameaçar deixar o projeto, caso a composição com os republicanos se confirme.

Mendes, por sua vez, garante que iniciou o diálogo com o PR após ter o aval de todas as legendas. “Estou conversando com o PR, sim. Estou fazendo isso, porque há um mês e meio, durante uma reunião na casa do senador Pedro Taques, que contou com a presença do senador Jayme, do deputado [Nilson] Leitão, do prefeito Percival [Muniz], representantes do PV do PDT e PTB, todos, por unanimidade, me deram essa missão de falar com o PR e trazê-lo para apoiar o senador Pedro Taques”, sustenta.

ROMPIMENTO - Apesar da proximidade com o grupo oposicionista, a sigla republicana ainda faz parte da base aliada. O partido participou de todas as reuniões do grupo e também pleiteia a vaga ao Senado na chapa governista.

Até o momento, Wellington Fagundes é o nome do grupo. No entanto, o republicano pode ganhar um concorrente. O Partido dos Trabalhadores (PT) também deve pleitear o cargo e o indicado pode ser o ex-vereador por Cuiabá Lúdio Cabral.

Apesar de o petista se colocar como pré-candidato ao governo do Estado e de o PT ter aprovado o projeto de Vicente Vuolo ao Senado, é avaliada a possibilidade de Lúdio recuar. Isto porque Cuiabá não é prioridade da Executiva nacional da legenda no que diz respeito à eleição para governador.

Em contrapartida, os petistas estariam à procura de nomes como o de Lúdio para representar a sigla no Congresso Nacional, uma vez que o partido poderá perder três senadores no pleito deste ano.





Fonte: Do DC

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