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Terça - 13 de Maio de 2014 às 23:29

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Os serviços de odontologia em Várzea Grande não estão chegando à população. Em 2014, poucos moradores tiveram acesso a tratamentos devido à falta de condições de trabalho dos profissionais. Desde a metade de 2012, os atendimentos começaram a diminuir devido à falta de matérias para uso nos procedimentos e agora, nenhum dos 15 consultórios odontológicos está em funcionamento.

Moradores do bairro 24 de Dezembro, onde funciona a policlínica Miguel Baracat relataram à reportagem que há quase dois anos não conseguem marcar consulta com os dentistas que atendem no local.

“Eu comecei um tratamento, mas não cheguei a terminar. Não tem atendimento, toda vez que vou até a policlínica eles falam uma coisa. Até falta de ar condicionado é motivo para não atender”, disse a doméstica Célia Mara.

A informação foi confirmada pelo dentista e gerente de Saúde Bucal do município, Damiler Machado Batista. Segundo ele, uma série de problemas fizeram com que os atendimentos fossem suspenso, incluindo a falta do ar condicionado.

Segundo o dentista, desde a metade de 2012 o funcionamento das salas começou a ser comprometida pela falta de materiais e manutenção dos equipamentos. Segundo ele, tudo aconteceu com a ausência de licitação voltada para a odontologia.

“Em 2013, de forma emergencial, contrataram um técnico e conseguiram adquirir alguns insumos, por meio de uma ata de licitação. Foi ai que alguns consultórios voltaram a atender de forma parcial”, lembra.

Porém, a ata parou de valer neste ano, quando as novas regas de contas do Estado proposta pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) passaram a vigorar no município. Apesar disso, o gerente confirma que a licitação para regularizar a situação da saúde bucal está caminhando e ao que tudo indica, até o começo do segundo semestre de 2014 os consultórios voltam a receber os pacientes.

“Atualmente temos 15 consultórios espalhados pela cidade, oito deles estão instalados no Pronto-Socorro Municipal. Ao todo, 40 dentistas fazem parte do corpo de funcionários da Secretaria de Saúde, sua grande maioria concursado”, disse.

PROVIDÊNCIAS – Ao Diário, a presidente do Sindicato dos Odontologistas do Estado de Mato Grosso (Sinodonto-MT), Juliane Maciel, afirmou que vêm cobrando o funcionamento dos consultórios e melhorias na condição de trabalho dos profissionais desde outras gestões, mas que até o momento nada melhorou. O rumo agora é caminhar junto com o Conselho Regional de Odontologia do Estado (CRO-MT) visando acionar o Ministério Público. “Os gestores mudam, mas a situação não. A população que precisa de atendimento acaba se deslocando para Cuiabá. Uma atitude precisa ser tomada”, disse. O CRO-MT também foi procurado, mas sem sucesso.





Fonte: Do DC

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