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Sábado - 17 de Maio de 2014 às 08:22

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Mesmo com a reprovação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o parecer contrário da Comissão de Orçamento, a Câmara de Várzea Grande aprovou as contas de gestão dos ex-prefeitos Sebastião Gonçalves, o Tião da Zaeli, e Maninho de Barros, ambos do PSD, referentes a 2012. A sessão extraordinária foi realizada nesta sexta-feira (16).

No que se refere a Zaeli, que permaneceu no comando do Executivo de janeiro a novembro daquele ano, dos 21 vereadores, 14 votaram contrários à reprovação das contas.

Houve apenas uma abstenção, a do vereador Pery Taborelli (PV). O presidente da Casa, Waldir Bento (PMDB), não participou da apreciação e a única ausência foi a de João Madureira (PSC).

Os que votaram favoráveis à reprovação das contas do social-democrata foram Fábio Saad (PTC), Ivan dos Santos (PT), Miguel Baracat (PT) e Sumaia Leite (SDD).

Já quanto a Maninho de Barros, que ocupou o cargo de prefeito por dois meses, entre 1º de novembro e 31 de dezembro de 2012, 15 parlamentares optaram por apreciar positivamente as contas. Taborelli e Saad se abstiveram e apenas Ivan dos Santos e Gidenor de Meneses (PTB) votaram pela reprovação.

No ano passado, o TCE reprovou, por unanimidade, as contas da prefeitura de Várzea Grande referentes a 2012, quando os sociais-democratas dividiram o comando do Paço Couto Magalhães.

Relator do processo, o conselheiro Valter Albano citou 13 irregularidades, das quais 12 foram mantidas, mesmo após notificações da Corte. Cinco delas foram classificadas como gravíssimas e três como graves.

Entre as irregularidades constatadas estavam despesas com o pagamento de salários acima do limite constitucional; descumprimento da lei quanto à destinação de recursos à educação; contratações sem disponibilidade financeira e um déficit orçamentário de quase R$ 22 milhões.

À época, tanto Zaeli quando Maninho foram condenados pela Corte de Contas a ressarcir os cofres públicos em R$ 2,9 milhões.

O parecer da Comissão de Orçamento da Câmara de Várzea Grande sobre os balancetes seguiu o entendimento do TCE, mas não foi considerado pelos vereadores.

Além disso, no início da semana, rumores sobre uma suposta tentativa de extorsão contra Zaeli chegaram a surgir. As informações não oficiais eram de que vereadores teriam pedido dinheiro para aprovar as contas dele e não torná-lo inelegível ao pleito de outubro.

Cogitava-se também que apenas as contas de Zaeli poderiam ser rejeitadas pela Câmara, o que acabou não se confirmando. 





Fonte: Do DC

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