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Politica MT
Sábado - 17 de Maio de 2014 às 12:41

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Resolução editada pela Executiva nacional do PSD, assinada pelo presidente, Gilberto Kassab, reforçará o projeto do partido em Mato Grosso para conquistar a chefia do Palácio Paiaguás, através do pré-candidato ao governo, dirigente da sigla, vice-governador Chico Daltro. O documento determina que “a participação do PSD na formação das coligações para os cargos majoritários, e também para as proporcionais, somente será permitido com a indicação de um representante para, ao menos, uma vaga aos cargos de governador, vice-governador ou senador”.

Daltro ressaltou ontem o empenho da agremiação para a busca de consenso no grupo da situação, em torno dos planos para as eleições de 2014. “Conversei com o presidente Kassab e essa resolução é um forte instrumento para a concretização do projeto do PSD em Mato Grosso. Estamos trabalhando para isso, construindo com a base aliada”.

O partido presidido por ele no Estado detém musculatura eleitoral que será posta na mesa de debates. O poder da legenda pode ser medido, por exemplo, pela representação nos 141 municípios; por ser o primeiro no ranking de prefeitos eleitos em 2012, com 39 representantes; garantindo ainda lista de mais de 270 vereadores, além do domínio de entidades como a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e a União das Câmaras Municipais do Estado (Ucmmat).

Elementos que sustentam disputa com o PMDB e o PT, que por meio do ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva e o ex-vereador Lúdio Cabral, respectivamente, também almejam projeto próprio. Kassab destaca ainda que exceções as determinações do documento passarão pela análise da Executiva nacional, cabendo inclusive processo de “nulidade” nas composições que não respeitem a resolução, ou seja, a integração a uma chapa majoritária.

A linha política adotada pela Executiva Nacional prevê sanções para filiados aos quadros do partido que porventura, deixarem de seguir à risca as determinações. Numa segunda carta, Kassab ressalta que “a participação dos filiados ao PSD em atos de campanha favoráveis a candidatos de outros partidos sujeitará os responsáveis à punição por ato indisciplinar de infidelidade ao PSD, gerando a suspensão das atividades partidárias ou até mesmo a sua expulsão”.

Um terceiro encaminhamento fortalece a observância das regras estatutárias que definem como “grave indisciplina” a participação dos filiados em atos de campanha favoráveis a candidatos concorrentes do PSD, ainda que sejam condutas veladas, praticadas por interpostas pessoas ou por meio de veículo de comunicação”, acarretando a aplicação de medidas disciplinares previstas no Estatuto. Kassab é pré-candidato ao governo de São Paulo no pleito deste ano.





Fonte: A Gazeta

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