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Politica MT
Terça - 20 de Maio de 2014 às 01:40

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O secretário de Assistência Social de Cuiabá, José Rodrigues, que atuou cinco anos como secretário adjunto da Setas na gestão de Terezinha Maggi e início da gestão Roseli Barbosa, avalia que a ampliação de parcerias com instituições de ensino profissionalizantes sem renome pode ter gerado as irregularidades investigadas pela Operação Arqueiro.

A Operação foi deflagrada dois dias antes do Dia do Trabalhador, pelo Ministério Público através do Gaeco e do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco). Ela investiga suposta falta de qualidade nos cursos promovidos pela Setas e de desvio de recursos por meio dos processos licitatórios realizados para recrutamento de entidades para ministrar as capacitações. Rodrigues observa que enquanto atuou no Governo, os cursos eram ministrados apenas por instituições de ensino de credibilidade, entidades que integram o ‘Sistema S’ como Sesc, Senai, Senac, Senar, Senat.

Ele salienta que depois que deixou o Governo para trabalhar na gestão Mauro Mendes (PSB) foi que o Estado resolveu estender as parcerias com outras instituições, de certificação duvidosa, visando ampliar a oferta de cursos profissionalizantes. “Não sei se essas instituições oferecem cursos de qualidade. Temos que aguardar a conclusão das investigações para sabermos”, enfatizou Rodrigues em entrevista ao Rdnews.

Fraudes

O Gaeco em conjunto com o Naco começaram a investigar os cursos profissionalizantes ofertados pelo Estado após a divulgação de erros grotescos em apostilas que estavam sendo utilizadas em capacitação em hotelaria e turismo. Trata-se de apostilas do programa “Qualifica Mato Grosso” e "Copa em Ação", realizado pelo Instituto Concluir. Segundo o MP, nos últimos dois anos a empresa Microlins e os Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH/MT) e Concluir receberam do Estado quase R$ 20 milhões para executar programas sociais. Para obterem êxito nas contratações, nomes de “laranjas” foram utilizados pelos fraudadores. 





Fonte: RD News

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