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Terça - 20 de Maio de 2014 às 20:47

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A fiança arbitrada ao governador do Estado de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), por ter sido flagrado em posse de uma pistola calibre 380, sem registro, foi de R$ 100 mil. O valor foi referendado conforme a renda do governador, que foi preso por agentes da Polícia Federal na manhã desta terça-feira (20), por porte ilegal de armas.

O governador Silval Barbosa deixou o prédio da Superintendência da Polícia Federal por volta as 16h desta terça-feira.Ele chegou por volta das 11h30 da manhã, após a Polícia Federal encontrar uma pistola 380 em sua residência. A pistola estava com registro vencido. O governador não falou com à imprensa e deixou a unidade acompanhado do atual secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, que é policial federal e está licenciado para exercer a função de secretário no staff de Barbosa.

O secretário de Comunicação do Estado de Mato Grosso, Marcos Lemos, confirmou ao Olhar Direto que o valor desembolsado pelo governador seria realmente os R$ 100 mil. Lemos disse ainda que estava aguardando a defesa do governor, neste caso patrocinada pelo advogado Ulisses Rabaneda, para publicar uma nota.

Ao Olhar Direto, Rabaneda confirmou que foi efetuado o pagamento de fiança pelo chefe do Executivo pelo crime de posse ilegal de arma de fogo. O advogado explicou que ao chegarem na residência, durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, em um prédio de luxo no bairro Jardim das Américas, os policiais federais questionaram a existência de uma arma. Silval Barbosa confirmou o fato aos agentes e ao apresentar o registro percebeu que o documento estava vencido.

Mesmo liberado sob fiança o governador ainda vai responder a um processo posse ilegal de arma de fogo de uso permitido. O crime é previsto no art. 12., da Lei 10826/2002, que dispõe: "Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa". A pena prevista é de detenção, de um a três anos, e pagamento de multa.

Conforme já informado , o presidente afastado da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual José Geraldo Riva (PSD); o ex-secretário de Estado de Fazenda e da Secopa, Eder Moraes Dias (PMDB) foram presos pela Polícia Federal, nas primeiras horas da manhã desta terça-feira, durante a quinta fase da Operação Ararath.

A reportagem apurou apenas que ambos são investigados na operação iniciada no ano passado contra crimes de lavagem de dinheiro. Todos que tiveram prisões decretadas serão encaminhados para Brasília, para prestar depoimentos.





Fonte: Olhar Direto

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