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Quarta - 28 de Maio de 2014 às 08:26

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A falta de médicos na Unidade de Terapia Intensiva do Pronto Socorro de Cuiabá, mostrada em reportagem exibida no último domingo pelo Fantástico, pode culminar na abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Municipal de Cuiabá para apurar que são os responsáveis pelo caos na saúde publica de Cuiabá e consequentemente pela morte de inúmeras pessoas.

Na manhã de terça-feira (27) ficou acordado durante sessão plenária que os parlamentares vão aguardar o resultado da sindicância instaurada pela Prefeitura de Cuiabá para deliberarem acerca da CPI.

“Quando eu inúmeras vezes denunciei o caos da saúde de Cuiabá nesta Casa, ainda diziam que era perseguição minha ao ex-secretário de Saúde. Taí, o Fantástico mostrou”, discursou na tribuna o vereador tucano Ricardo Saad (PSDB).

O vereador Allan Kardec (PT), foi ainda mais amplo no seu questionamento e linkou a dispensa de licitação para o contrato com a Amazônia Petróleo, com a morosidade da compra de medicamentos.

“Ao meu ver, o caos na saúde pública em Cuiabá está ligado a má gestão e falta de prioridade. Enquanto falta dipirona, remédio para dor de barriga e fio para sutura, a desculpa é sempre que está em processo de licitação. Mas enquanto isso um contrato emergencial, com dispensa é feito é feito para abastecer veículos? Onde está a prioridade dessa gestão?”, esbravejou.

A matéria do Fantástico aponta que nem com decisão judicial pessoas conseguiam vaga na UTI. Um médico que não quis se identificar denunciou que era obrigado a mentir sobre o horário dos óbitos ocorridos nas Unidades para que não ‘chocasse’ com os horários sem profissionais na UTI.

Entenda sobre contrato com a Amazônia Petróleo :

O prefeito Mauro Mendes (PSB) teve sua casa e seu gabinete no sétimo andar da Prefeitura de Cuiabá devassados pela PF. Ele é investigado por ter recebido de Júnior Mendonça R$ 3.450.00,00 no mês de outubro de 2012, quando disputou o primeiro e o segundo turno e se elegeu Prefeito de Cuiabá. A PGR alega que existem fortes indícios de que o dinheiro foi emprestado de forma ilícita, ocultando a origem do recurso.

Os depósitos foram feitos em quatro transferências bancárias pela empresa Amazônia Petróleo na conta corrente de titularidade de Mauro Mendes. Após eleito, Mendes dispensou licitação para contratar a mesma Amazônia Petróleo por valor semelhante ao da dívida adquirida na campanha.

“Impende ressaltar que a empresa comercial Amazônia Petróleo foi contratada pelo município de Cuiabá em julho de 2013, precisamente na gestão de Mauro Mendes, com dispensa de licitação, havendo o contrato celebrado no valor de R$ 3.700.00,00, inteiramente compatível com o valor do empréstimo antes mencionado”, afirma trecho da decisão.





Fonte: Olhar Direto

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URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/395929/visualizar/