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Quarta - 28 de Maio de 2014 às 12:46

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O senador Pedro Taques (PDT) já havia feito, em setembro de 2012, uma representação junto ao Ministério Público Federal (MPF) em que denunciava dois pagamentos que seriam feitos pelo governo do Estado ao BIC Banco, em nome da empresa Ortolan Assessoria e Negócios Ltda.

A instituição financeira é uma das investigadas pela Polícia Federal na operação Ararath.

À época, Taques entregou ao MPF cópias do que seriam ofícios assinados pelo então secretário estadual de Fazenda, Eder Moraes (PMDB) - atualmente preso em Brasília -, datados de 21 de dezembro de 2009 e 2 de março de 2010, informando valores na ordem de R$ 3 milhões e R$ 3,1 milhões, respectivamente.

No documento, Taques ressaltou ao MPF que, em pesquisa às informações de execução da Conta Única do Tesouro estadual, não foi constatado nenhum empenho ou pagamento ao BIC Banco no período compreendido entre 2009 e 2012.

“Assim, pairam fortíssimas dúvidas acerca dos atos de gestão sugeridos pelos documentos [...] mencionados, inicialmente referidos ao gestor estadual”, diz trecho da denúncia feita pelo senador, que questionava o MPF sobre a intenção do ex-secretário ao comprometer o Estado com um pagamento, sem cobertura ou previsão orçamentária e sem o prévio e regular processo de empenho e liquidação.

A representação de autoria de Taques consta no inquérito referente à operação Ararath divulgado ontem pela Justiça Federal. Segundo as investigações, Eder Moraes contraía empréstimos junto ao empresário Gércio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, e usava empresas dos mais diversos segmentos para lavar o dinheiro, que, em parte, também era subtraído dos cofres públicos. A empresa Ortolan Assessoria e Negócios Ltda. pode ser uma das envolvidas.

Na segunda-feira (26), o deputado estadual José Riva (PSD), um dos presos durante a quinta fase da Ararath, atribuiu o envolvimento de seu nome no caso a uma suposta articulação política de Taques junto ao Ministério Público Federal.

As declarações do deputado foram rechaçadas pela Associação dos Procuradores da República e pelo próprio MPF. 





Fonte: Do DC

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