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Quarta - 28 de Maio de 2014 às 18:42

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Eder Moraes, sua esposa Laura Tereza da Costa Dias, o secretário adjunto do Tesouro estadual Vivaldo Lopes e Luiz Cuzziol já são réus em ação penal, que tramita na 5ª Vara da Justiça Federal. Eder e Vivaldo atuaram, è época da gestão Blairo Maggi (PR), como secretário titular e adjunto de Fazenda, respectivamente. Eder, que também comandou a Casa Civil e Secopa, deixou o governo já na administração Silval, já Vivaldo continua na equipe.

Laura, por sua vez, é esposa de Eder, e Cuzziol superintendente do BicBanco, apontado, nas investigações da PF, como principal "braço" de um suposto esquema de lavagem de dinheiro e crimes contra à administração pública. Os 4 são alguns dos investigados na Operação Ararath, que já teve 5 etapas e que deve provocar o recebimento de novas denúncias.

Até hoje, só se sabia da existência de inquéritos. A revelação acerca da existência de uma ação penal foi feita em despacho do juiz federal Jeferson Schineider, emitido hoje (27), no qual emite a quebra de sigilo imposto à investigação da Operação Ararath e mantém apenas segredo em relação os dados fiscais e bancários.

O magistrado autorizou ainda a distribuição de cópias sobre o conteúdo, que é de interesse público, em relação a ação penal, mandados de busca e apreensão, o inquérito policial e o decreto de prisões preventivas referentes à investigação. “Impõem-se estabelecer um ponto ótimo de equilíbrio entre o direito à intimidade dos investigados e/ou acusados e o interesse público à informação para os dois direitos constitucionais possam ser maximizados, sem que um possa anular completamente o outro”, destaca o magistrado.

Processo

Ao receber denúncia contra os 4 (Eder, Vivaldo, Laura e Cuzziol), o magistrado federal acolhe os argumentos do Ministério Público federal, assinado pela procuradora Vanessa Marconi, na qual ela destaca que Eder incorreu em pelo menos 14 atos ilícitos, e em outros 8 com a esposa, tendo a ajuda do superintendente do BicBanco para cometer supostamente gestão fraudulenta em pelo menos 4 oportunidades. Ambos são acusados de lavagem de dinheiro. Já Vivaldo teria praticado 6 vezes a chamada habilituabilidade criminosa. O MPF revela ainda na denúncia, acatada, que Júnior Mendonça foi ouvida por 7 vezes.





Fonte: Tatoo

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