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Politica MT
Quinta - 29 de Maio de 2014 às 12:42

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O primeiro secretário da Assembleia Legislativa, deputado estadual Mauro Savi (PR), crê que o ex-secretário Eder Moraes (PMDB), suposto operador de um esquema envolvendo crimes de lavagem de dinheiro e corrupção por meio de compra de apoio político denominado de ‘Sistema’, tenha guardado os documentos e listas apreendidas na casa dele durante a Ararath, com o intuito de se manter no poder.

“Hoje eu acredito que foi tudo feito de caso pensado. O que assustou é que depois de tanta coisa que aconteceu, ele ainda foi colocado novamente em um cargo público. Já tinha indícios de uma série de problemas e ele voltou ao cargo público, como coordenador do escritório de Brasília o que faz com que a gente pense. Uma pessoa que vem segurando documentos pra uma delação, para uma extorsão, alguma coisa errada tinha.”, afirmou o parlamentar.

No depoimento do empresário Júnior Mendonça à Polícia Federal, ele conta que Eder tentou induzi-lo a direcionar sua delação para que toda a culpa do suposto esquema recaísse sobre os deputados do ‘sistema’ como José Riva e Mauro Savi, além do governador Silval Barbosa (PMDB). Com isso ele blindaria o ex-governador Blairo Maggi e a si mesmo. Sobre isso, o primeiro-secretário se limitou a dizer que sua relação com Eder nunca foi boa e que nunca fez parte de sistema algum.

“Eu nunca tive relações boas com o Eder. Até por conta da maneira de pensar, agora isso de querer incriminar alguns e tirar outros vem da cabeça dele. Não sou do sistema, sou da mesa diretora da Assembleia e estou há 12 anos no mandato. Sou uma pessoa que tem um crescente de reputação e por isso foi líder do governo, substituindo o próprio presidente numa época e hoje sendo primeiro secretário, não me considero do sistema e sim uma das lideranças dentro da Assembleia”, rebateu.

Sobre o fato de Eder ter sido mantido tanto tempo em cargos do alto escalão dos governos Blairo e Silval, Savi diz que acredita no começo era pelo trabalho mesmo. Segundo ele, nunca acreditou nos superpoderes do Eder, mas sim que ele soube usar muito bem ‘o sistema’.

“A questão de dar a ele os cargos que foram dados é até então se tinha como uma pessoa trabalhadora, que desempenhava muito bem sua função, mas infelizmente pelo que se escuta hoje dentro do próprio inquérito que usou muita má fé onde participou. Não digo que o Eder tenha tido muito poder, mas sei que ele soube usar muito bem esse ‘sistema’, como ele mesmo chama”, declarou.





Fonte: Olhar Direto

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