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Politica MT
Quarta - 04 de Junho de 2014 às 10:11

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Um dos principais coordenadores da pré-campanha ao governo do senador Pedro Taques (PDT), o prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, deu praticamente por encerradas as articulações políticas com o Partido da República. Pivetta, seguindo entendimento do presidente estadual da legenda, Zeca Viana, “alfinetou” os republicanos. Na opinião dele, o PR deve ter o mínimo de coerência, permanecendo na base aliada. “Quem conduzia esse diálogo com o PR era o prefeito Mauro Mendes. Acho que o PR está certo e deve ficar na base. Está na gestão que está aí, do jeito que está essa administração. Então quem participa do governo, tem que ter coerência e ficar, caminhar junto com o projeto deles”, disparou.

A declaração de Pivetta soa como resposta à posição do PR, defendida pelo primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Mauro Savi, de que a sigla deve continuar no grupo dos governistas. Reunião ampliada da situação, nos próximos dias, poderá referendar a integração dos republicanos aos planos da base de disputar o governo, trabalhando as pré-candidaturas do presidente do PSD, Chico Daltro; do ex-juiz federal, Julier Sebastião da Silva (PMDB) e do ex-vereador Lúdio Cabral (PT).

Pivetta não parou por aí na sua análise crítica. Manteve a linha de “cutucões”, ao afirmar que a administração estadual estaria provocando reações de prefeitos do PR, que segundo ele, deverão apoiar o projeto do PDT de conquistar o comando do Palácio Paiaguás.

“Essa insatisfação com essa gestão do Estado está em muitos municípios. Tem vários prefeitos de partidos da base que vão estar com o senador Pedro Taques. Tem prefeito do PR que já declarou apoio para o PDT. E isso é reflexo desse governo que está aí”, assinalou Pivetta ontem.

A busca de respaldo, como reforçou o pedetista, contará com viés do agronegócio. Ainda não foi definido o nome do representante do setor que deverá ocupar a vice de Taques. A lista tríplice é composta pelo presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja), Carlos Fávaro; e pelos ex-prefeitos de Alto Garças, Roland Trentini (DEM) e de Rondonópolis, Adilton Sachetti (PSB). O nome do megaempresário Eraí Maggi (PP), mesmo fora desse contexto, não estaria descartado.

Nos últimos dias, a equipe da linha de frente do projeto do PDT optou, estrategicamente, por realizar encontros reservados na busca da ampliação dos aliados. Pivetta assegura serem aproximadamente 15 siglas em torno dos planos.

“Estamos preocupados em conseguir oferecer para a sociedade um programa de governo capaz de realizar efetivas melhorias. Não será fácil, porque sabemos que os problemas a enfrentar são muitos. Acreditamos que é possível fazer melhor, com os recursos disponíveis. É preciso fazer uma gestão séria de governo”.





Fonte: A Gazeta

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