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Quinta - 24 de Julho de 2014 às 17:32

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Apesar de ter um teto de gastos de campanha de R$ 10 milhões, o candidato a governador pelo PHS, José Marcondes “Muvuca”, acredita que deve gastar, no máximo, R$ 200 mil.

Em entrevista ao programa "FolhaMix", da Rádio Mix FM, nesta quinta-feira (24), Muvuca afirmou que não há possibilidade de ele bater o teto da campanha apresentado ao Tribunal Regional Eleitoral.

“Devo gastar, no máximo, R$ 200 mil. Mas, de repente, minha campanha toma uma proporção muito grande e público me aponta e começa a doar para nossa campanha”, disse.

Indagado de qual seria sua estrutura, caso não tenha grandes doações, Muvuca afirmou que fará campanha "apenas com um celular, laptop e um carro".

“Mas não tenho a mínima noção de quanto vou gastar, porque a campanha ainda não começou. Está tudo planejado com base em doações, só estou esperando receber essas doações da sociedade”, explicou.

Muvuca concorre em uma coligação que reúne PHS e PMN, e tem como candidato a vice-governador o empresário Elves Marques Carvalho (PMN).

Na declaração de patrimônio apresentado ao TRE, Muvuca disse possuir, apenas, um apartamento residencial no Condomínio Vivendas do Bom Clima, no valor de R$ 150 mil.

Impugnação

Durante a entrevista, Muvuca reafirmou que não teme ter a candidatura impugnada pelo TRE. “Tenho 100% de convicção de que ninguém vai me tirar do jogo”, disse.

Ele corre risco de não disputar a eleição majoritária por conta de uma ação proposta pelo Ministério Público Eleitoral, por meio do procurador regional eleitoral Douglas Guilherme Fernandes.

De acordo com o MP, Muvuca não fez a prestação de contas da campanha referente ao ano de 2010, quando concorreu ao cargo de deputado federal, e, em 2012, quando tentou uma vaga na Câmara Municipal de Cuiabá.

“Não prestei conta em 2010 e 2012. Em 2010, tive problemas de documentação, mas não tinha interesse em ser candidato; na época, o PTB pediu para eu ir apenas para cumprir tabela”, explicou.

“Já em 2012, estávamos em uma coligação do DEM, na qual Guilherme Maluf concorria a prefeito, e ele passou um recurso ao partido que era para os candidatos a vereador, mas o DEM não nos repassou o valor. Então, desisti, mas não protocolei esse a desistência e deu como candidato com conta não prestada”, completou.

Mesmo com a situação, o candidato defende existir jurisprudência que garante que ele concorra até o fim.

“Não tenho rabo preso, não tem nenhum grupo por trás de mim, sou contra todas essas panelinhas de poder que estão encasteladas, comandando o poder há anos. Estou aqui pela mudança”, disse





Fonte: Mídia News

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