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Policia MT
Sexta - 01 de Agosto de 2014 às 09:29

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Paulo Romas/Arquivo Pessoal
Éder Moares (sentado) e o auditor-geral (em pé, ao fundo) aguardando a audiêndia.
Éder Moares (sentado) e o auditor-geral (em pé, ao fundo) aguardando a audiêndia.

Quatro pessoas devem ser ouvidas pelo juiz Jefferson Schneider, da 5ª Vara Federal em Mato Grosso, nesta sexta-feira (1º), último dia da série de depoimento das testemunhas de defesa dos réus no processo da Operação Ararath, deflagrada em maio deste ano contra crimes financeiros e lavagem de dinheiro. Até agora, 19 pessoas já foram ouvidas nas três audiências. O processo corre na Justiça Federal e apura crime de lavagem de dinheiro, fraude e crime contra o sistema financeiro.

Um dos réus já ouvidos foi o auditor-geral do estado, José Alves Pereira, que substituiu o também investigado por suposto envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro, governador Silval Barbosa (PMDB). Ele disse ter dado depoimento autônomo e que não incriminou, nem defendeu ninguém.

Entre as testemunhas de Éder Moraes, ex-secretário de estado que está preso desde maio por suspeita de tentar prejudicar as investigações da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, estão um ex-funcionário da Auditoria-Geral do Estado (AGE) e outro da Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

Éder Moraes é acusado de ser o principal articulador do esquema de lavagem de dinheiro, fraudes e crime contra o sistema financeiro, enquanto ocupou cargos públicos de confiança nos governos Blairo Maggi (PR) e Silval Barbosa. A defesa dele já pediu o relaxamento de prisão na Justiça pelo menos cinco vezes. Mas o ex-secretário de Fazenda do estado continua preso para não atrapalhar o andamento do processo por meio da influência política que exerce.

Também são réus no processo, a mulher de Éder, Laura Tereza da Costa Dias. O ex-superintendente do Bic Banco, Luiz Carlos Cuzziol, e o ex-secretário-adjunto do Tesouro Estadual, Vivaldo Lopes. Todos eles são acusados de participação no esquema criminoso.

Nesta sexta-feira termina a fase de instrução do processo com previsão de quatro depoimentos. Até agora, 19 pessoas indicadas pelas defesas dos quatro réus foram ouvidas. Os depoimentos deles ainda não têm data marcada. O advogado de Vivaldo Lopes, Ulisses Rabaneda, disse que eles tês o direito que não falar se quiserem, mas que o cliente pretende falar.





Fonte: Do G1 MT

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