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Quinta - 18 de Setembro de 2014 às 11:28

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Mesmo sem estar “participando ativamente do processo”, o governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou que não existe eleição fácil e alertou que a tendência é de que a disputa pelo governo de Mato Grosso seja definida em segundo turno, provavelmente entre os candidatos da coligação ‘Amor à Nossa Gente’, ex-vereador Lúdio Cabral (PT), e ‘Coragem e Atitude para Mudar’, senador José Pedro Taques (PDT). “Eleição sempre é difícil demais. Uma frase complica tudo. Quem não se lembra do presidenciável Ciro [Gomes] que falou que a mulher dele era para cuidar da casa? Não tem eleição fácil”, observou ele.

Ao lado do prefeito Mauro Mendes (PSB), de Cuiabá, após discutir a parceria do Estado na construção do novo Pronto Socorro Municipal, Silval Barbosa disse não ter dúvidas de que irá haver segundo turno em Mato Grosso por considerar que PMDB e PT juntos, com Lúdio Cabral à frente, na pior da hipóteses supera a 30%. Ele projetou que, mesmo tendo apenas três semanas de campanha, a candidata da coligação ‘Viva Mato Grosso’, Janete Riva (PSD), possui uma força exponencial, nos municípios.

“Vou fazer coro ao Mauro Mendes, que pediu muito segundo turno em 2010: vamos levar a disputa para o segundo turno, quando se permite mais clareza para o eleitorado quanto às propostas de cada candidato”, defendeu ele. Ele estava apenas recordando um jargão de Mendes, repetido exaustivamente nos últimos dais da disputa pelo Palácio Paiaguás, nesta mesma época, há quatro anos. Silval conquistou a vitória em primeiro turno, com menos de 0,25% de vantagem sobre os concorrentes.

“Eu não sei mensurar, embora essa pergunta esteja povoando a cabeça de todos os eleitores. Será que [eleitoralmente] a Janete é melhor que o [José Geraldo] Riva? Qual o potencial da nova candidata a governadora? Tudo isso deve contribuir para ‘empurrar’ a eleição de governador para o segundo turno”,

Silval disse que, tal qual o ex-governador e senador Blairo Maggi (PR), resolveu não participar da campanha eleitoral. “A análise de fora é mais simples, no período eleitoral. O meu candidato é o Lúdio. Mas posso ajudar mais acertando as contas do Estado, para não deixar déficit”, emendou ele.

Auditorias

Silval demonstrou uma certa irritação ao responder à tese do senador Pedro Taques de que só irá “autorizar o pagamento” pagamento de obras e serviços após minuciosa auditoria, e de que “não vai jogar nada para baixo do tapete”.

“Tem que fazer auditoria mesmo. Aliás, o Estado passa por auditoria permanente do Tribunal de Contas do Estado e do Ministério Público. E quando a obra envolve recursos federais, passa por auditoria do Tribunal de Contas da União. Então, ele [Taques] não vai fazer mais do que a obrigação”, citou Barbosa.

O governador lamentou apenas que Pedro Taques transforme o anúncio de auditoria em “palanque eleitoral”, para insinuar que haja falhas por dolo, nas obras. “Quem ganhar, sim, tem que auditar. E ponto final. Além disso, após a proclamação do eleito, abro as portas do Estado para definir a transição”, completou o atual Chefe do Poder Executivo de Mato Grosso.





Fonte: Olhar Direto

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