Perri diz a Taques que orçamento do TJ não pode ser reduzido Durante visita de cortesia, desembargador falou que Judiciário não pode ser prejudicado com redução
O governador eleito Pedro Taques (PDT) visitou, na manhã de segunda-feira (20), o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Orlando Perri.
Na ocasião, Perri disse a Taques que o Orçamento do Judiciário para 2015 não pode ser reduzido.
“O próprio governador eleito pediu a retirada da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Leio Orçamentária Anual, para estudá-las. E nós queremos participar deste estudo, porque o Judiciário não pode ser prejudicado com a redução do seu Orçamento. Eu até brinquei com o governador, dizendo que nós já estamos trabalhando 'no osso'. Não temos nada de gordura a oferecer ao Executivo”, disse.
"O Judiciário não pode ser prejudicado com a redução do seu Orçamento. Eu até brinquei com o governador, dizendo que nós já estamos trabalhando 'no osso'"
O desembargador Paulo da Cunha, eleito na semana passada como próximo presidente do Poder, também participou da reunião.
“Vim fazer uma visita de cortesia ao presidente do TJ e ao futuro presidente Paulo da Cunha. Traçamos algumas pautas, que já estão sendo debatidas inclusive pelas equipes de transição. Quero ouvir o Tribunal de Justiça, pois tenho certeza que o Poder Judiciário de Mato Grosso também está imbuído neste momento de transformação do nosso Estado com respeito, por óbvio, à independência dos poderes, mas tudo é o Estado de Mato Grosso”, disse Taques.
Perri disse que tratou de pautas comuns aos dois poderes, como a saúde pública.
“Nós queremos também auxiliar o governo nesta temática, até porque eu sempre tenho dito que, infelizmente, o Judiciário está administrando uma boa parte do orçamento da saúde pública", afirmou.
"Isso mostra a deficiência dos serviços que são oferecidos à nossa população. Não faz parte da função do magistrado administrar o orçamento do Executivo. Nós queremos participar dessa discussão para que possamos melhorar a qualidade dos serviços oferecidos. Ao mesmo tempo o Judiciário quer interferir o mínimo possível na questão orçamentária do Executivo”, disse Perri.
Comentários