Marinha trabalha com hipótese de que empresário esteja vivo Marinha está região desde domingo em busca do desaparecido
O capitão de corveta Alessandro Aniltom Maia Nonato, comandante da Delegacia Fluvial de Cuiabá, trabalha com a hipótese de que o empresário Thiago Rockenback, 32, desaparecido desde a tarde de sábado (18), no Lago do Manso, esteja vivo.
Segundo ele, a Marinha está fazendo buscas na área do Morro do Chapéu, local que as embarcações onde o empresário estava com duas jovens.
“A lancha e a moto aquática estavam nas proximidades do morro, à deriva. A Marinha foi a primeira equipe a colher o depoimento sobre o desaparecimento do Thiago e apreender as embarcações. A lancha e a moto passarão por perícia e as jovens foram ouvidas e liberadas”, disse.
“No sábado, nós não presenciamos nada de anormal. Fizemos nosso papel de fiscalização. Porém, no domingo, houve essa ocorrência e acabamos ficando lá até a noite. Infelizmente, o jovem está desaparecido há mais de 48 horas, mas nossa expectativa é que ele ainda esteja vivo”, disse.
Sobre as buscas, o capitão disse que, nesta segunda-feira (20), dez integrantes da Marinha estiveram na região, com a ajuda do helicóptero da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, realizando buscas na mata e no lago.
“Nós não gostamos de sair do batalhão para fazer buscas por uma pessoa que é dada como morta, mas nossa expectativa de que a vítima esteja sempre viva é a última que será descartada. Estamos no mato, na água e no ar. Queremos terminar nossa operação o mais rápido possível”, disse.
Relatos confusos
O capitão afirmou que os relatos das duas jovens resgatadas forma confusos.
“Elas falaram que tinha uma embarcação perdida no Lago, mas a todo tempo as declarações se desencontravam. Uma dizia que não se lembrava ao certo, a outra, contava uma versão do que tinha acontecido. Esse quebra cabeça ainda estamos montando. Elas nem lembram do que aconteceu ao certo”, disse o comandante.
Nonato preferiu não comentar as críticas feitas pela advogada Eliane Braga, sobre a demora no socorro.
“Estou extremamente triste com o que foi divulgado. Todo mundo pode dizer o que quiser, mas tudo tem um certo limite".
Nonato disse que a embarcação militar estava na região desde sábado. “Nós estávamos lá, sábado e domingo, e abordamos mais de 40 embarcações", disse.
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