Fagundes nega ameaça e afirma que PR não fez acordo Senador eleito diz que partido não fechou apoio à candidatura do deputado Mauro Savi
O senador eleito Wellington Fagundes (PR) minimizou as críticas feitas pelo deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), na quarta-feira (22), durante sessão ordinária na Assembleia Legislativa.
De acordo com o deputado republicano, Fagundes, presidente do PR em Mato Grosso, teria afirmado que parlamentares que não votarem em Mauro Savi (PR) para a presidência da Mesa Diretora, no próximo ano, poderiam ser expulsos da legenda.
Pinheiro tem afirmado que apoia uma chapa única, entre oposição e situação, enquanto Savi defende a união do grupo oposicionista.
"Tudo têm suas versões e fatos. Eu sou a favor da posição partidária. O que decidir a maioria do PR internamente, nós seguiremos"
“Tudo têm suas versões e fatos. Eu sou a favor da posição partidária. O que decidir a maioria do PR internamente, nós seguiremos. Porém, até agora, não houve reuniões e não decidimos nada. Assim sendo, esta é uma posição isolada e um direito na democracia. Não tem motivo para racha”, disse Fagundes.
“Se ele está falando, é em nome dele e isso é um direito assegurado. Se estiver falando em nome de três, quatro, cinco, continuará sendo direito dele. Uma posição é certa: o partido, que é o maior dentro da Assembleia, no tempo certo, fará uma reunião para tratar do assunto”, completou.
Ainda, segundo Fagundes, não há nada definido sobre expulsão de “infiéis”, e ela só acontecerá caso o PR defina isso de maneira unificada.
“Se nos reunirmos e fizermos um fechamento, esse fechamento tem que ser cumprido. E há regimento interno do PR, e ele tem que ser cumprido. Agora, volto a afirmar: não houve reunião. Por enquanto, é uma simples opinião e é um direito de qualquer filiado, e ainda mais quem tem mandato”, afirmou.
Conforme o senador eleito, uma reunião com os deputados estaduais deve ocorrer apenas após a eleição de segundo turno para presidente da República,, que acontece no próximo domingo (26).
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