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Economia
Sábado - 25 de Outubro de 2014 às 18:45

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  • O resultado da conta corrente em setembro veio um pouco pior que as expectativas levantadas em pesquisa Reuters, de saldo negativo de US$ 7,25 bilhões (R$ 18,04 bilhões), e das contas do próprio BC, de déficit de US$ 6,7 bilhões (R$ 16,67 bilhões).

    O déficit na conta — que abrangem a importação e a exportação de bens e serviços e as transações unilaterais do Brasil com o exterior — foi impactado pelas remessas de lucros e dividendos, que somaram US$ 1,697 bilhão (R$ 4,22 bilhões) em setembro, ante o ingresso de US$ 274 milhões (R$ 682 milhões) em igual mês do ano passado.

    Também continuou pesando o fraco desempenho da balança comercial, que no mês passado registrou déficit de US$ 940 milhões (R$ 2.33 bilhões). De janeiro a setembro, a balança apresentou saldo negativo de US$ 690 milhões (R$ 1,71 bilhões).

    O BC informou ainda que os gastos líquidos de brasileiros no exterior com viagens continuaram elevados, atingindo US$ 1,84 bilhão (R$ 4,71 bilhões), ante US$ 1,64 bilhão (R$ 4,08 bilhões) na comparação anual.

    Esse quadro foi agravado também por maiores gastos líquidos com aluguéis de equipamentos no exterior, que somaram US$ 2,226 bilhões (R$ 5,54 bilhões) em setembro, 31,3% a mais do que a despesa de US$ 1,695 bilhão (R$ 4,21 bilhões) em setembro de 2013.

    De janeiro a setembro, o rombo em transações correntes está em US$ 62,73 bilhões (R$ 156,14 bilhões). A estimativa do BC é que a conta encerre 2014 com déficit de US$ 80 bilhões (R$ 199 bilhões).

    O elevado saldo negativo em transações correntes é um fator adicional de piora dos indicadores brasileiros, juntamente com o baixo crescimento e a inflação elevada, cenário que envolve a acirrada disputa na campanha presidencial entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB).





Fonte: Do R7

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