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Segunda - 15 de Dezembro de 2014 às 12:33

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Engenheiros e técnicos que trabalham na Coordenadoria de Projetos da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) rebatem as acusações do candidato à presidência da entidade, prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), de que a unidade seria subutilizada pelos prefeitos e que, dessa forma, a parceria com as universidades públicas seria a melhor alternativa para garantir uma assessoria eficiente.

A coordenadora técnica, Fernanda Ferreira de Amorim Torres, acredita que a proposta é inaplicável uma vez que a AMM foi procurada pela Unemat e pelo IFMT para desenvolver projetos diante da insuficiência de profissionais no quadro de pessoal. “O IFMT de Jaciara, por exemplo, foi desenvolvido pela AMM assim como os de Sorriso, Tangará da Serra, Juína e Alta Floresta. No caso da Unemat, as sedes Alta Floresta, que já está em funcionamento, e de Sorriso e Juara, também passaram por aqui”, enumera. “Se eles não contam com técnicos para desenvolver projetos próprios, imagina os relacionados a hospitais, escolas, ginásios, pavimentação, drenagem, entre outros que fazemos aqui”, completa.

Fernanda admite que há prefeitos que desconhecem a multiplicidade dos serviços prestados pela unidade, mas que os números provam a necessidade da continuidade desta assessoria. Em 2013, foram 1.339 projetos concluídos em diversas áreas e em 2014, outros 952. “Lucas do Rio Verde, inclusive, já utilizou o setor e conseguiu recentemente um recurso de R$ 1 milhão para um abatedouro misto. Não sei se a obra foi iniciada, mas aprovada está no Ministério da Agricultura e na Caixa Econômica, fora um abatedouro de aves e sala de manipulação de hortifruti”.

Ela ainda lembra que, recentemente, mais de 100 projetos de unidades básicas de saúde passaram pela AMM. “Temos profissionais qualificados e com experiência em projetos, o que permite que os prefeitos não percam recursos. Por isso, a pergunta que fica é: sem esse amparo, os prefeitos vão ter condições de pagar pela elaboração dos projetos e ainda conseguir as devidas aprovações?”, questiona.

Atualmente, a Coordenadoria conta com 33 profissionais habilitados, sendo 17 engenheiros (civis, mecânicos, eletricista, sanitarista, ambientais, agrônomos e segurança do trabalho), 8 arquitetos e urbanistas, 6 cadistas e técnicos em edificações e 2 administrativos.

A coordenadora também rebate as declarações de altos salários no departamento. Ela denuncia que os profissionais, por meio do Crea e Sindicato dos Engenheiros do Estado, recebem 50% do piso, definido em R$ 6,1 mil para 40h semanais. “Essa não é a nossa realidade. Para dedicação exclusiva, a média salarial é de R$ 3 mil. É fácil falar sem conhecer o fato. Há muita incoerência sem conhecimento da causa”, aponta. “Essa é uma atitude eleitoreira. Se ele quisesse conhecer o trabalho da gente, teria vindo ao setor e buscar mais informações do que ele está falando”, finaliza.





Fonte: RD News

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