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Quinta - 29 de Janeiro de 2015 às 13:48

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Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Faltando menos de 72 horas para encerrar seu último mandato, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado José Geraldo Riva (PSD), afirmou que respeita a tática política do governador José Pedro Taques (PDT) em tentar influenciar na eleição da próxima Mesa Diretora. Contudo, avisou que não concorda. “A interferência do Poder Executivo é tática política dele [do governador]. Eu respeito. Mas não vejo vantagem para Legislativo nem Executivo”, afirmou ele, em entrevista coletiva, na manhã desta quinta-feira (29).

Riva disse que o consenso é bom, mas a disputa não é prejudicial ao Poder Legislativo, desde que o vencedor saiba conduzir de forma equânime o tratamento com os vencidos. “Enfrentei o governador em três disputas de Mesa Diretora e venci as três. Em outras, busquei o consenso e cheguei a ter os 24 votos em favor de minha chapa [em 2011]. É tudo questão de diálogo e confiança”, observou o presidente da Assembleia.

Sobre a possibilidade de duas chapas se enfrentarem na busca pelo comando do Poder Legislativo, José Riva entende que é salutar, desde que haja respeito. “A disputa nunca é ruim quando se sabe sair dela”, argumentou ele, em resposta a questionamento da reportagem do Olhar Direto.

Riva negou que esteja articulando em favor de qualquer chapa. Todavia, admitiu que, quando procurado em seu gabinete, aconselhou os deputados Zé Carlos do Pátio (SDD), Gilmar Fabris (PSD) e Janaína Riva (PSD) a aceitar conversar com o deputado Zeca Viana (PDT) para montagem de uma chapa alternativa, para enfrentar a chapa governista liderada pelo deputado Guilherme Maluf (PSDB) para presidente e o Nininho Bortolini (PR) para primeiro secretário.

“Na articulação, a minha participação é zero. Porém, quando sou procurado, não me furto de dar conselhos a deputados que são amigos”, pontuou. Riva reconheceu que foi avalista do apoio da bancada de oposição à candidatura de Guilherme Maluf, com o deputado Mauro Savi (PR) sendo candidato a primeiro secretário, e não entende os motivos que o levaram a trocar de grupo. “Isso é ruim porque gera desconfiança. A partir de momento que se rompe um acordo, um lado deixa de confiar no outro”, emendou Riva.





Fonte: Olhar Direto

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