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Nacional
Sexta - 06 de Março de 2015 às 21:57

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Mulheres estão procurando mais o serviço de atendimento
Mulheres estão procurando mais o serviço de atendimento

Durante o último ano, a central fez 485.105 atendimentos. Isso significa uma média de 40.425 atendimentos ao mês e 1.348 ao dia. O serviço foi criado em 2005 e já ajudou mais de 4 milhões de mulheres vítimas de violência doméstica.

Se comparado com 2013, o Ligue 180 registrou um aumento de 50% nos registros de cárcere privado de mulheres. Houve também um aumento de 18% nos casos de estupros denunciados. Casos de estupros, assédios e exploração sexual cresceram 20% em 2014.

O Ligue 180 também teve uma ampliação. Ele vai funcionar em mais 13 países. São eles: França, Estados Unidos, Inglaterra, Noruega, Guiana Francesa, Argentina, Uruguai, Paraguai, Holanda, Suíça, Venezuela, Bélgica e Luxemburgo.

A central de atendimento já atende a três diferentes países: Espanha, Itália e Portugal.

Do total de denúncias de agressões contra as mulheres, mais de 51% são relativas à violência física. A violência psicológica representa mais de 31%, violência moral representa mais de 9%, violência patrimonial, pouco menos de 2%, violência sexual, mais de 2%, cárcere privado, cerca de 1% e tráfico não chega a 1%.

O serviço é procurado, principalmente, por mulheres, que representam 85,80% dos usuários. A maioria delas, 80%, relata violências que sofreram dos companheiros. As outras denúncias são relacionadas a familiares (11,20%), relações externas (5,93%) e homoafetivas (0,34%).

Atendimentos

A capital com o maior número de ligações foi Campo Grande. Em segundo lugar ficou Brasília, e Vitória, em terceiro.

Em relação aos Estados, o Distrito Federal foi o que mais procurou o serviço, seguido de Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Em seguida vêm Espírito Santo e Amapá.

Também houve um aumento de homens procurando o serviço. Passaram de 13%, registrados em 2013, para 14% em 2014.

As mulheres são as que mais denunciam a violência da qual são vítimas (70,75%) na central de atendimento. Em seguida vêm os vizinhos (6,54%), as mães (3,38%), os irmãos das vítimas (2,72%) e outros (16,61%).

Os relatos das vítimas mostram que a violência tem início no primeiro ano de convivência do casal (23,51%) ou de um até cinco anos (23,28%).

Dos atendimentos registrados em 2014, 80% das vítimas tinham filhos, sendo que 64,35% deles presenciavam a violência, e 18,74% eram vítimas diretas juntamente com as mães.





Fonte: Do G1

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