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Sexta - 03 de Julho de 2015 às 15:16

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O presidente do diretório estadual do PDT, deputado estadual Zeca Viana, cobrou uma posição do governador Pedro Taques em relação à permanência no partido. Uma conversa com o presidente do diretório nacional, Carlos Lupi, deve ser feita nas próximas semanas para uma avaliação. 


O parlamentar chega ao ponto de insinuar uma expulsão do governador que está negociando filiação ao PSDB ou PDT. “O partido precisa crescer e nós temos vários nomes com interesse no partido. A indefinição dele tem gerado desconforto. Devemos conversar com o Lupi ainda essa semana para o partido se definir e para se posicionar a respeito de uma definição”, disse em entrevista ao programa Resumo do Dia (Tv Rondon) na noite de ontem.

Conforme Viana, a indefinição de Taques tem prejudicado a formação do partido para as eleições de 2016, quando serão disputadas vagas de vereadores, prefeitos e vice-prefeitos. “ É uma novela que está se prolongando e o partido não pode ficar parado. Estamos a 90 dias do encerramento do prazo de filiação e o PDT está em busca de fortalecimento e ampliação de seus quadros”.

Após a conversa com o diretório nacional, Viana espera que Taques tome uma decisão em caráter definitivo. “Ou fica ou sai de uma vez. Ele não tem conversado com a direção nacional e nós estamos incomodados com isso”.

Se confirmada a saída de Taques do PDT, Viana revelou que o partido pretende convidar o ex-vereador e candidato derrotado a prefeito de Cuiabá e governador de Mato Grosso, Lúdio Cabral, atualmente filiado ao PT. Na visão de Viana, o partido teria muito a ganhar com a filiação de Lúdio Cabral. “Com o Pedro Taques saindo eu pretendo convidá-lo. É nome consolidado na política mato-grossense, uma nova opção ao partido que pode perfeitamente lançá-lo como opção a prefeito ou governador do Estado”.

Em rota de colisão com o PDT, Taques já declarou que sente desconforto porque o partido não lhe oportunizar debater nacionalmente assuntos de Mato Grosso. Ao mesmo tempo em que não se sente confortável com a permanência do PDT na base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT). Taques é cortejado pelo PSB e PSDB.





Fonte: Folha Max

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