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Quarta - 30 de Setembro de 2015 às 16:44

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“Agora, o patinho, que era bonito, ficou feio. E ninguém quer assumir a responsabilidade”. A declaração é do deputado Wagner Ramos (PR), que integra a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa, que apura, entre outros pontos, um possível lobby para a escolha de Cuiabá como uma das sedes do Mundial de 2014.


Na manhã desta terça-feira (29), por exemplo, a CPI realizou a oitiva do ex-secretário de Estado, Pedro Nadaf, que entre os anos de 2007 e 2008, foi secretário de Estado de Turismo e presidiu o Comitê Pró-Copa.

À época em que presidiu o Comitê, Nadaf foi responsável por “apresentar” à Fifa as potencialidades de Mato Grosso. Ao prestar depoimento na manhã de hoje, contudo, Nadaf se isentou de qualquer responsabilidade sobre problemas decorrentes da Copa.

“Precisamos de mais riquezas de detalhes nas informações, particularmente, acredito que as declarações do Pedro Nadaf não nos rendeu em nada, não acrescentou em nada”, disse Ramos.

“Um fato interessante é que antes, todo mundo queria a Copa, todos queriam anunciar. Cada um que fez parte da gestão passada fazia questão de dizer que sua pasta conquistou isso ou aquilo. Hoje, ninguém assume as responsabilidades”, reiterou o deputado.

O parlamentar também disse não acreditar nas declarações de Nadaf que disse ter “acompanhado de longe” os projetos necessários à realização da Copa em Cuiabá.

“Quem foi secretário, quem atuou no Governo na gestão passada, praticamente esteve envolvido com as obras da Copa. Então, não há como ele dizer que pouco participou ou que acompanhou de longe. Ele teve muita participação, até saiu da secretário de Turismo e se tornou chefe da Casa Civil”, disse.

Manipulação na escolhaO parlamentar reiterou que, neste momento, a CPI tem buscado ouvir pessoas que participaram do início das tratativas em torno da Copa e que levaram Cuiabá a ser escolhida como uma das sedes.

“Queremos saber se houve manipulação na escolha de Cuiabá como sede e, se houve, de que forma isso ocorreu”.

“Para isso, vamos ouvir pessoas que começaram a Copa do Mundo, para saber se tem ligações de empresas que realizaram obras aqui com Cuiabá. Não sabemos se foram feitos acordos ou como cada empresa venceu uma licitação. Por isso estamos nos programando para buscar todas essas informações”, concluiu.





Fonte: Midia News

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