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Quinta - 08 de Outubro de 2015 às 13:38

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A nova gestão da Câmara Municipal de Feliz Natal, nos seis primeiros meses deste ano, investiu um montante de R$ 14.900 mil com cursos de qualificação e uniformes para os nove servidores do órgão. Segundo o presidente Anacleto, a intenção do legislativo é melhorar a qualidade dos serviços prestados à comunidade


Conforme o presidente do legislativo, vereador Cleverson Luiz Anacleto-Pros, os cursos foram realizados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em Cuiabá. Apenas um deles foi ministrado por uma empresa privada.

“Foram todos cursos de Cuiabá, onde foram mandados praticamente todos os servidores. Todo cursos que não tem nada de ilegal, todos certamente empenhados. Só tem um que foi eu e o primeiro secretário faz que é um curso pela Masterlegis Consultoria, fomos buscar conhecimento, de como funciona uma administração pública para saber aplicar o dinheiro”, esclareceu.

Esse último teve como tema “Processo Legislativo” e foi promovido pela Associação dos Municípios Mato-grossenses – Jucemat – durante o encontro de vereadores em janeiro de 2015.

Viagens

No início do atual mandato presidencial do legislativo de Feliz Natal, o Anacleto precisou aplicar recursos da Câmara para enviar uma funcionária até Sinop, para resolver problemas no sistema de Auditoria Pública Informatizada de Contas (Aplic) – usado para transferir prestação de contas da gestão pública ao TCE por falhas na gestão anterior.

“O contador que prestava serviço para Câmara, na gestão do ex-presidente, não tinha conseguido fechar o Aplic até o dia 30 de janeiro. E nós precisando abrir a carga de 2015, pedi para a administradora subir para Sinop, onde a empresa presta serviço para nós. Como a Câmara hoje não dispõe de veículo, pois cortamos as regalias, ela foi com o próprio carro”, comentou.

Diante disso, ele justificou que os empenhos emitidos foram para custear a ida, volta e estadia de três a quatro dias da servidora na cidade, para desatar os entraves. “Eu fui umas duas vezes este ano à Sinop para fazer Aplic. Transmitir dados ao TCE. No início do ano, como a Câmara não tem veículo disponível, eu fui com meu carro próprio e o combustível custeado pela Câmara. Fiquei na cidade entre três a quatro dias e as despesas pagas pelo legislativo”, explicou a servidora Nádia Augusto Korb.

Ela contou ainda que a diária atual da Câmara disponibilizada para os servidores irem à Sinop é de R$ 200. No valor e é embutido as despesas com estadia em hotel e alimentação. Nádia é concursada como técnico legislativo de administração, mas desempenha a função de coordenadora administrativa financeira.

“Nunca gastamos um centavo com taxi daqui para Sinop”, concluiu o presidente Anacleto.

CPI da Saúde

O presidente da Câmara confidenciou ainda que após os vereadores se mobilizarem para aprovarem a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o gestor passou a pressionar o legislativo.

“Nós viemos sofrendo várias pressões para que ela (CPI), fosse retirada da pauta de instalação da CPI, eu neguei e ela está instalada, até porque esse é o trabalho de todos nós vereador que é investigar e cobrar melhoria ao povo. Depois ele mandou um oficio pedindo a retirada do presidente da comissão, também foi negado”, relatou Cleverson.

A justificativa do gestor quanto a não instalação da comissão investigativa foi de que não há irregularidades na saúde, uma vez que ela teve uma melhora de 80%, alegações do prefeito. E quanto à retirada do presidente da CPI, foi que o vereador Crisomar Oliveira de Carvalho teria entrado com processo contra o prefeito.

“Nós puxamos as ações que tinha e a única ação que ele abriu contra o prefeito foi de ameaça de morte que segundo Vieira sofreu. Se a pessoa me ameaça de morte é claro que vou abrir um processo contra ela e a meu ver o executivo não manda no legislativo”, comentou Anacleto.

Além disso, ele ainda comentou que a pressão tem sido por parte da algumas mídias que leva vantagens financeiras e trabalham para o prefeito municipal, distorcendo algumas informações com a finalidade de denigrir a imagem do legislativo municipal.





Fonte: Da Redação/NN

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