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Policia MT
Segunda - 12 de Outubro de 2015 às 19:59

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Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Preso há 26 dias, Silval segue sem saber quando seu HC será julgado novamente e já  amarga três derrotas

O ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, preso há 23 dias, aguarda pelo julgamento do seu pedido de Habeas Corpus em três instâncias jurídicas. A princípio, as tentativas foram negadas, em decisões monocráticas, no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF).

Agora, após as três negativas, o ex-governador espera pelo agendamento de nova data para, desta vez, ser julgado pelo pleno das referidas instâncias. Nesta semana, a defesa de Silval, na tentativa de acelerar a análise do mérito do recurso, protocolou um pedido ao desembargador Alberto Ferreira de Souza solicitando que o magistrado determine ao Ministério Público Estadual (MPE) a devolução dos autos de Habeas Corpus.

O motivo da solicitação é que o MPE já está em posse do HC há dez dias e, segundo a defesa, o prazo para apresentação de parecer é de cinco dias. Portanto, enquanto o imbróglio continua, Silval segue em cárcere e sem saber quando o seu pedido de liberdade será julgado pelo pleno.

O ex-governador, preso preventivamente por determinação da juíza Selma Rosane de Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, foi denunciado pelo Ministério Público em esquema de lavagem de dinheiro e corrupção por meio da concessão de incentivos fiscais, estimado em R$ 2,6 milhões. Além dele, também foram detidos os ex-secretários Pedro Jamil Nadaf, (Indústria e Comércio), Marcel Souza de Cursi (Fazenda).

Silval ficou detido no 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros até o dia 5 de outubro, quando, por determinação da juíza Selma de Arruda, foi transferido para o Centro de Custódia de Cuiabá, localizado no fundo do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), antigo Carumbé.

A operação Sodoma, responsável pela investigação que culminou na prisão, acontece no âmbito de inquérito policial que investiga uma organização criminosa composta por agentes públicos que ocuparam cargos do alto escalão do Governo do Estado nos anos de 2013 e 2014. 





Fonte: Olhar Direto

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