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Sexta - 27 de Novembro de 2015 às 09:52

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O advogado Júlio César Domingues Rodrigues, preso na “Operação Ventríloquo”, desqualificou a delação premiada do também advogado Joaquim Mielli de Camargo. Nesta quinta-feira, Júlio César acompanhou o depoimento de Mielli à juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda. “Foi uma delação construída para manter os interesses dele, após ter praticado diversos crimes”, declarou Júlio César.


Júlio César afirmou que foi o responsável por denunciar o esquema a direção nacional do HSBC. Na denúncia, ele colocou que Mielli praticou o crime de apropriação indébita, ao ficar com os recursos que pertenciam ao banco. “Quando ele teve notícia de que já havia a denúncia, ele fez esse acordo de delação premiada, que é totalmente descabido”, assinalou.

O acusado ainda negou a participação de ter intermediado o acordo entre Riva e Mielli. “Eu sou inocente. Atuei como advogado, como consultor jurídico legalmente habilitado para isso”, explicou.

Júlio César, que está detido desde o dia 7 de agosto no Centro de Custódia de Cuiabá, defendeu a revogação de sua prisão preventiva. Entre as alegações, ele citou o risco a sua integridade física e a desobediência ao estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil, que prevê detenção em cela de estado maior para advogados. "Preciso de uma atenção maior da OAB, no que tange a defesa das prerrogativas do advogado", assinalou. O pedido ainda não foi analisado pela juíza Selma Rosane dos Santos Arruda.





Fonte: Folha Max

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