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Policia MT
Quinta - 11 de Agosto de 2016 às 11:31
Por: Jad Laranjeira/Yuri Ramires - Mídia News

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Marcus Mesquita/MidiaNews/Reprodução
A Polícia Militar e o Bope estavam no local para negociar a liberação das vítimas
A Polícia Militar e o Bope estavam no local para negociar a liberação das vítimas

Dois funcionários de uma agência dos Correios, localizada no Bairro Pascoal Ramos, em Cuiabá, foram feitos de reféns na manhã desta quinta-feira (11), durante um roubo no local. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) esteve no local e negociou a soltura dos reféns por cerca de 1h30. Dois bandidos foram presos.

De acordo com as informações do 24º Batalhão da Polícia Militar, uma funcionária da unidade foi rendida assim que chegava para trabalhar, por volta das 8h. Lá dentro, um segurança foi rendido em seguida.

A intenção dos bandidos era roubar a unidade, no entanto, o patrulhamento de área foi acionado por testemunhas que informaram a ação suspeita e, quando chegaram na unidade, constataram o assalto.

Como a agência fica próxima a uma policlínica e a uma escola, as forças de segurança logo isolaram a área e montaram uma estratégia de monitoramento, visando garantir a segurança da população que estava no local.

O caso vai ser investigado pela Polícia Federal, uma vez que se trata de um órgão federalizado

Por cerca de 1h30, o tenente coronel José Nildo da Silva, do Bope, comandou as negociações com os bandidos, que chegaram a pedir a presença da imprensa para garantir a integridade física deles.

Em determinado momento da negociação, o tenente chegou a garantir aos assaltantes que nada aconteceria com eles e que havia muitas pessoas filmando e registrando o caso.

A mãe de um dos assaltantes esteve no local e ajudou na negociação. Assim que ela foi posicionada para ajudar na negociação, os bandidos colocaram as armas no chão, que logo foram apreendidas pelos policiais.

Em seguida, a funcionária foi liberada. Ela saiu sozinha pela porta e logo foi acolhida pelos policiais.

Já os assaltantes saíram da agência com as mãos na cabeça e foram colocados na viatura. Eles foram encaminhados para uma unidade prisional.

Após a ação, José Nildo conversou com a imprensa e explicou parte do procedimento. “Por medidas de segurança, que também fazem parte do procedimento padrão, isolamos a área para garantir a segurança de todos os evolvidos, desde reféns até dos suspeitos”.

“Ainda não temos informações precisas sobre a ação, o que será investigado. O caso vai ser investigado pela Polícia Federal, uma vez que se trata de um órgão federalizado”, explicou.

Havia uma suspeita de que um carro parado próximo a unidade fosse dos bandidos. A PM fez checagens, mas não constatou nada suspeito. A participação de comparsas também será investigada.

A funcionária da agência não falou com a imprensa. No entanto, populares disseram que ela já havia sido rendida em outros assaltos no local. O último deles teria ocorrido no mês passado.

Já o segundo refém, que era segurança do local, não saiu da agência após a ação. Ele estava abalado e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para prestar atendimentos ao homem.

A Polícia Federal vai investigar o crime.

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