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Nacional
Terça - 08 de Agosto de 2017 às 08:21

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O pecuarista Pérsio Airton Tozzi teve um prejuízo de mais de R$ 2 milhões com a morte de 1.100 animais que estavam confinados na fazenda Marca 7, no município de Água Clara, a cidade a 192 quilômetros de Campo Grande. De acordo com o site Rural News, os animais estão sendo enterrados na própria fazenda, nesta segunda-feira (07), e não há registro da doença nas propriedades vizinhas.

De acordo com o Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária e Animal), a suspeita da morte dos animais é botulismo. O resultado laboratorial só será divulgado em uma semana. Amostras da ração oferecida aos animais, que é produzida na própria fazenda, e da água da localidade foram enviadas ao laboratório estadual e, caso o resultado seja positivo, será enviado para uma segunda análise em um laboratório de São Paulo.

O botulismo ataca o sistema nervoso do animal provocando paralisia motora e o período de incubação é de uma semana a oito dias. A gravidade da doença está diretamente ligada à quantidade de toxinas que o animal ingeriu e pode ser dividia em quatro graus: Super aguda, Aguda, Subaguda e Crônica. Os principais sintomas são anorexia, falta de coordenação e ataxia

No ser humano, a doença também ataca o sistema nervoso, podendo levar a morte conforme a quantidade de toxina expelida pela bactéria.

Os principais sintomas no ser humano são visão dupla e embaçada, fotofobia (aversão à luz), ptose palpebral (queda da pálpebra), tonturas, boca seca, intestino preso e dificuldade para urinar.





Fonte: Rural News

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