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Domingo - 18 de Fevereiro de 2018 às 16:37
Por: Leonardo Heitor/folhamax

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Os dissidentes do PSB poderão sair do partido, caso queiram. É o que diz o presidente estadual da sigla, deputado federal Valtenir Pereira.

De acordo com o deputado federal, nenhum deles ainda fez qualquer pedido de liberação, mas adiantou que cobrará o pagamento de dívidas dos filiados relativas a contribuição obrigatória, que estaria presente no estatuto da legenda. A dívida seria, em tese, um dos obstáculos para a desfiliação de nomes como o do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, além dos deputados estaduais Mauro Savi, Oscar Bezerra, Adriano Silva e o secretário da Casa Civil, Max Russi, além do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes.

Todos eles demonstraram interesse em sair da legenda após o desembarque de Valtenir na presidência estadual. “Ninguém apresentou qualquer pedido de liberação. Se pedir, eu vou liberar. Uma coisa não exclui a outra. Quem quiser a carta, o PSB Estadual está pronto para dar. Estamos nos preparando para fazer a ação de cobrança. Ela já está pronta”, disse o deputado em entrevista ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real), destacando que, mesmo que estes nomes permaneçam na legenda, serão cobrados.

Valtenir, inclusive, disse que a saída dos deputados da sigla é algo esperado, já que a legenda passa por um processo de "mudança de rumo". Por conta disso, garantiu que não criará obstáculos para a saída deles do partido. “É claro né que mudamos de rumo. O PSB elegeu o governador Pedro Taques, e ao mudar de rumo é certo que a gente tem que dar essa liberdade aos deputados estaduais que queiram deixar os quadros do PSB”, afirmou.

O partido já perdeu dois nomes no Estado: os deputados federais Adilton Sachetti e Fábio Garcia. O último, inclusive, já oficializou sua filiação junto ao Democratas.

Já em relação a cobrança, o presidente da sigla declarou que irá cumprir o estatuto do partido. Valtenir pontuou que irá assumir as dívidas da gestão anterior, mas também fará fazer o direito de cobrar aqueles que ainda tem débito. “Agora claro a gente vai atrás é porque tem dívida para trás. Eu não posso fazer que a arrecadação da minha gestão vá pagar conta da anterior, então vamos atrás dos créditos da gestão anterior, para pagar também as dívidas da gestão anterior. Sanado isso, não temos interesse nenhum. Nós só queremos é pagar as dívidas da gestão anterior com os créditos não cobrados pela gestão anterior”, ressaltou.





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