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Sábado - 31 de Março de 2018 às 19:36
Por: Leonardo Heitor/Folhamax

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O senador Cidinho Santos (PR) acredita que o governador Pedro Taques (PSDB) terá muita dificuldade para se reeleger. Segundo o parlamentar, o chefe do executivo estadual terá a árdua missão de reverter a rejeição que possui, apontada em pesquisas realizadas recentemente, mas que são de consumo interno de grupos políticos.

“O governador enfrenta dificuldades porque tem uma rejeição muito alta. Eu vi a última pesquisa do Ibope. Para ele viabilizar sua reeleição, ele precisa reverter isto. Vai depender disso e de remontar seu grupo”, opinou o senador.

Cidinho ressaltou que o PR deve realmente lançar o nome do senador Wellington Fagundes ao Governo. O parlamentar apontou inclusive que o partido pode buscar uma aliança ao DEM, mas que os envolvidos precisam estar em sintonia na hora de sentar para dialogar.

“Quem quer apoio, tem que estar disposto a apoiar. Se você vai sentar numa mesa, tem que estar todo mundo disposto a abrir mão de algo, para que seja um projeto para Mato Grosso, e não algo individual ou de um grupo só. O nome do senador Wellington está colocado. Ele não pode disputar outro cargo, a não ser o de governador. Tudo vai depender das composições, negociações, que irão ser realizadas daqui até as convenções, em julho”, afirmou.

Pupilo do senador licenciado e ministro da Agricultura Blairo Maggi, Cidinho afirmou que assim como seu ‘mentor’, não será candidato nas eleições deste ano. Segundo o parlamentar, a decisão já estava sendo estudada e a saída do ex-governador do pleito acabou sendo determinante para ratificar o desejo do republicano.

“Quando o Blairo me falou que não seria candidato, ele disse que não iria assumir posição nesta eleição, porque qualquer lado que ele se posicionasse, poderia ter um mal entendimento ou uma dificuldade. Ele pediu e eu também já estava pensando dessa forma, que eu me retirasse, porque qualquer posicionamento que eu tomasse, diretamente estaria dizendo que seria uma posição do ministro. Como bom aluno, que entende as determinações, acatei”, explicou.

Cidinho também contou que não ficará no cargo até o final do mandato, que vai até o final de janeiro de 2019. Ele deve deixar o cargo no final de abril, para que o segundo suplente Rodrigues Palma, assuma a cadeira. “Temos um compromisso. Estou concluindo alguns projetos em que sou relator, como a questão dos transgênicos e a Medida Provisória 805. Acredito que até o final de abril isto esteja concluído e eu aí então irei transferir o cargo para o suplente”, revelou.





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