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Quarta - 30 de Janeiro de 2019 às 10:51
Por: Douglas Trielli/Mídia News

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Alair Ribeiro/MidiaNews
A deputada estadual Janaina Riva, que irá recorrer de decisão do TRE
A deputada estadual Janaina Riva, que irá recorrer de decisão do TRE

A deputada estadual Janaina Riva (MDB) negou que tenha omitido gastos de campanha em sua prestação de contas, que foi reprovada por 4 votos a 3 pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), na última segunda-feira (28).

Em entrevista à rádio Capital FM, nessa terça-feira (29), ela disse que usará os votos favoráveis, dos juízes, em sua defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Recebi com tranquilidade a decisão. Não fiquei polemizando, porque decisão é decisão. Se não está de acordo, recorre. É uma decisão apertada, quatro a três. A gente tenta fazer o melhor em uma prestação de contas, ninguém tenta esconder nada, mas a legislação é muito recente”, disse.

“Foram três votos favoráveis e quatro contrários. É claro que esses três favoráveis serão embasamento para a minha defesa. É muito melhor do que se fosse uma decisão por unanimidade, que dificulta muito mais a defesa. Então, vou usar desses três votos favoráveis no nosso recurso para a aprovação das contas”, afirmou.

Recebi com tranquilidade a decisão. Não fiquei polemizando, porque decisão é decisão. Se não está de acordo, recorre

A parlamentar disse que fez o possível para corrigir os erros apontados durante o processo de análise das contas.

A relatora do processo, juíza Vanessa Perenha Gasquez, que votou pela reprovação, citou que foram encontradas irregularidades pela listagem de passageiros dos voos fretados; pelo rol de pessoas que trabalharam no comitê de campanha e que receberam refeição; pela lista de condutores informados pela empresa prestadora de serviço e os que realizaram o abastecimento dos veículos alugados; e pelas pessoas que receberam material de campanha no interior que divergem da listagem apresentada na justificativa.

“Depois das colocações da juíza, tentamos ratificar algumas informações, mas não foram aceitas. Algumas coisas eu respondi, como a questão das servidoras, que estavam de férias. Ninguém seria amador para usar servidor no período em que estão trabalhando. Seria muito amador”, afirmou.

“A questão da hora-voo, por exemplo, ainda é muito indefinido. O TSE não tem o mesmo entendimento que tem o TRE. Então, agora é recorrer e aguardar”, completou.





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