Senador de MT descarta apoiar Moro e lembra "paladinos" que decepcionaram em MT Jayme Campos culpa Sérgio Moro por quebradeira na indústria e diz que ações contra políticos estão sendo derrubadas no STF

O senador Jayme Campos (DEM) reforçou que descarta completamente a possibilidade de apoiar a candidatura à Presidência da República do ex-juiz federal Sérgio Moro (Podemos). A declaração foi dada na segunda-feira (31) após a solenidade de inauguração do estádio de futebol Eurico Gaspar Dutra, o “Dutrinha”, no bairro do Porto em Cuiabá.

“Particularmente, não vejo com bons olhos a entrada deste cidadão na política. Foi o responsável pela quebradeira do Brasil. De todas as ações que patrocinou, todas estão sendo derrubadas no Supremo Tribunal Federal (STF)”, disse.

Na visão do senador Jayme Campos, Sérgio Moro é o responsável pela crise na indústria nacional que, na visão do político, perdeu mercado e credibilidade por conta das ações da Operação Lava Jato. “O Moro patrocinou a perda de empregos e a destruição das empresas nacionais. Se a economia do Brasil enfrenta dificuldades e nossas empresas foram destruídas no Exterior, é por causa das ações irresponsáveis deste senhor”, reforçou.

Jayme Campos ainda fez referências a ex-juíza Selma Arruda que veio a ser eleita senadora da República e depois cassada por formação de caixa 2 e abuso de poder político e econômico, ao ex-governador Pedro Taques, que antes de entrar na política foi Procurador da República no Ministério Público Federal (MPF), e ao ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva, que desistiu da magistratura para entrar na política e não obteve êxito nas urnas ao disputar a Prefeitura de Cuiabá em 2016. “Aqui em Mato Grosso tivemos o “Moro de Saias” que mandava prender todos e foi cassada por caixa 2. Outro que saiu do Ministério Público Federal e não deu certo como governador, sendo rejeitado nas urnas. Outro que também adorava prender e posar de paladino da moralidade, mas não caiu no gosto popular. Eu sou muito restrito a quem entra na política como paladino da moralidade e dono da verdade”, concluiu.