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Saúde
Terça - 27 de Fevereiro de 2024 às 12:53
Por: Cristiane Guerreiro/Gazeta Digital

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Em 20 dias, casos de dengue em Mato Grosso aumentaram 296,7%. Dados atualizados até 21 de fevereiro, da Secretaria Estadual de Saúde (SES), revelam que 5.935 pessoas foram diagnosticadas com a doença e quatro óbitos foram confirmados, além de mais dois sob investigação. Enquanto que no boletim epidemiológico anterior, divulgado dia 31 de janeiro, havia uma morte e 1.496 casos confirmados. Ao todo, 7.675 casos de dengue foram notificados, sendo 6.006 prováveis.

Em Mato Grosso, a SES confirmou apenas os sorotipos circulantes DENV-1 e DENV-2. O documento traz dados das três arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. Foram registrados 1.324 casos confirmados de chikungunya, sendo 1.498 notificados e 1.457 prováveis. Em relação à zika, 31 casos foram confirmados, sendo 93 notificados e 57 prováveis.

Os municípios que registram óbitos foram Campo Verde (2), Confresa (1) e Várzea Grande (1). Rondonópolis tem mais casos registrados de dengue (1.355), seguido de Tangará da Serra (1.313), Sinop (651), Peixoto de Azevedo (436) e baixada cuiabana (405). Além de Barra do Garças (352), Colíder (321), Pontes e Lacerda (246), Alta Floresta (234) e Porto Alegre do Norte (227).

O relaxamento com as medidas de prevenção contra o mosquito Aedes Aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya, tem preocupado a população. No bairro Cidade Alta, na rua Professora Silvia Curvo, a moradora Jussinei Leite Pereira, 50, está preocupada com o terreno ao lado de sua casa, que está com foco da dengue. O local é repleto de mato e de água parada.

"Já peguei dengue várias vezes. Aqui é um brejo, o formato desse terreno virou reservatório de água, não sei como não desbarrancou ainda. Quando chove, piora porque transborda, e vira em uma verdadeira piscina. Moro aqui há 30 anos e o problema não se resolve em relação a esse terreno. Acho que algum cano rompeu, ou a água do vizinho escorre aqui e alaga tudo".

Segundo Jussinei, todos os anos ela faz denúncia, mas sem êxito. A equipe da Prefeitura já veio aqui algumas vezes, e disse que o proprietário foi notificado, porém, não foi realizada a limpeza. Do que adianta fazer o trabalho pela metade? Nós continuamos vulneráveis à doença, tenho medo de ficar doente novamente.





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